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Fatores externos levantam exportações de frango

Mercado estava bastante favorável


Muitos fatores externos, principalmente a peste suína africana, elevou as exportações brasileiras de carne de frango, com destaque para a China. Foi isso que informou o mais novo relatório de expectativas para o agronegócio brasileiro, que é realizado e divulgado pelo Rabobank. 

“Diante de um mercado mais favorável para produção e comercialização, com custos de produção menores, aumentos de exportação e crescente do ritmo de melhora do consumo doméstico, o setor de avicultura brasileiro tem conseguido ampliar as margens que estavam pressionadas em 2018. O cenário é parecido com o setor de bovinos e suínos onde as demandas internacionais tem sido o fator de maior impacto no mercado, influenciados pelo agravamento da Peste Suína Africana (PSA) no mundo”, diz o texto. 

A tendência para o ano de 2020 é de que os preços se mantenham valorizados, depois que a grande procura da China acabou com a pressão baixista sobre eles. De acordo com uma análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a valorização média mensal no preço do frango congelado foi de 12%, quando se compara com os valores registrados no início deste ano de 2019. 

“Porém, o menor aumento nas exportações em 2019, está por conta da África do Sul e Hong Kong que reduziram as compras em 15% e 6%, respectivamente, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. A queda significativa das importações do país Sul-africano abriu espaço para os Emirados Árabes que ampliou em 23% os embarques e se tornou o 4° maior destino da carne de frango brasileira, posição que pertencia a própria África do Sul até o ano passado”, completa. 

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