Futuros caem pelo 3º dia em Chicago 

A melhoria das condições climáticas para a América do Sul e a falta de dados relacionados à demanda da China, impuseram quedas nos preços da soja na Bolsa de Chicago. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.

“A soja caiu para o menor nível em quase três semanas nesta quarta-feira, à medida que as chuvas previstas na América Latina aliviaram os temores anteriores de uma redução da safra no Brasil e na Argentina e desafiaram outras notícias de alta. A soja de janeiro abriu a US$ 11,63/bu, um centavo sobre o fechamento de terça-feira, antes de cair para US$ 11,42/bu – o menor desde meados de novembro”, comenta.

No fechamento o contrato estava sendo negociado a US$ 11,57/bu,queda de 5 c/bu no dia. “A queda de quarta-feira representa o terceiro dia consecutivo de quedas – um marco que não acontece desde meados de setembro. Consultores privados começaram a aumentar  sua estimativa da safra deste ano no Brasil em melhores condições de crescimento. Consultoria Datagro estima que a safra do Brasil será de 135 milhões de toneldas, acima da estimativa anterior de 134,4 milhões de toneladas”, completa.

Embora seja um aumento marginal, não é uma redução como muitos esperavam. “Isso, juntamente com a tomada de lucros, compensou outras notícias de baixa, incluindo uma queda recorde para outubro nos EUA e a redução das exportações de soja do Brasil. O esmagamento dos EUA em outubro atingiu 196,5 milhões de bu (5,35 MT), um número que estava em linha com as expectativas do mercado, apesar de ser 5% maior do que o mesmo mês do ano anterior e 15% acima do mês. E no Brasil, as exportações em novembro totalizaram 1,47 milhão de t, pouco menos de um quarto do que foi exportado no ano passado”, conclui.