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Infocafé de 13/06/19

A bolsa de N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa


A bolsa de N.Y. finalizou a quinta-feira em baixa, a posição julho oscilou entre a máxima de +0,65 pontos e mínima de -1,75 fechando com -1,70 pts.

O dólar comercial fechou o dia em queda de 0,36%, cotado a R$ 3,8550. O dia foi marcado pela apresentação do parecer do relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDBSP), na comissão especial da Câmara dos Deputados. Em seu relatório, Moreira propôs diversas mudanças em relação à proposta original, apresentada pela equipe do presidente Jair Bolsonaro no início do ano. Na avaliação de analistas, entretanto, a economia alcançada não ficou muito distante da inicialmente esperada pelo governo.

O volume de café armazenado até o dia 31 de março alcançava 12,8 milhões de sacas de 60 kg, um aumento de 31,2% quando comparado com o volume registrado na pesquisa anterior, que foi de 9,8 milhões de sacas. Os números são de pesquisa realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada hoje (13). Conforme a estatal, o desempenho é resultado da produção recorde de café registrada em 2018 (61 milhões de sacas), que teve impacto nos estoques privados do produto para este ano. A variedade arábica corresponde a 92% do total apurado, com cerca de 11,8 milhões de sacas do produto. Já o tipo conilon representa 8% do volume armazenado levantado, chegando a aproximadamente 1 milhão de sacas. Líder na produção nacional com os três maiores Estados produtores do País, a Região Sudeste abarca 94,77% dos estoques de café. Só em Minas Gerais, por exemplo, há registros de armazenamento de 9,2 milhões de sacas do arábica e 13,7 mil de conilon, um aumento de 24,2% nos estoques. O Espírito Santo também seguiu o comportamento de alta, passando de 542,2 mil sacas do café conilon para 769,9 mil, uma elevação de 42%. Já em São Paulo, o acréscimo chegou a 44,1% com a marca de 1,9 milhão de sacas estocadas, entre arábica e conilon. 

A colheita de café dos cooperados da Cooxupé, maior cooperativa cafeeira do mundo, atingiu 26,65% da área plantada até 7 de junho, bastante à frente do ritmo estabelecido nos anos anteriores, informou a instituição nesta quarta-feira.Em igual período do ano passado, a colheita havia alcançado apenas 11,47% da área, e desde de 2015, ao menos, não ultrapassava os 13% neste momento da safra, disse a Cooxupé em um relatório.Alguns cafeicultores brasileiros disseram anteriormente que o período de colheita veio mais cedo neste ano, em parte por conta das floradas adiantadas no ano passado.Eles também relataram problemas com a maturação dos grãos em diferentes épocas, o que provavelmente afetará a qualidade da safra.

O Brasil deverá ter uma safra menor de café em 2019, pelo fato de ser um ano de baixa no ciclo bienal de produção do país, que alterna anos de maiores e menores colheitas.A Cooxupé, maior exportadora de café do Brasil, afirmou que a colheita na principal região produtora, o sul de Minas Gerais, atingiu 30,93% da área cultivada. O trabalho de campo tem ritmo mais lento no Cerrado mineiro, onde agricultores colheram 17,19% da área.A Cooxupé espera que a safra na área de atuação dos cooperados atinja 7,6 milhões de sacas em 2019, ante 8,4 milhões de sacas em 2018.

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