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Milho abre semana em alta na B3 

Em Chicago, os futuros do milho subiram cerca de 1%


O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em alta nesta segunda-feira, adicionando mais valores à alta da última sexta-feira, impulsionado pela alta em Chicago e no dólar, segundo informações da TF Agroeconômica. Esses fatores poderão enxugar a disponibilidade brasileira. “Com isto, a cotação de março fechou em alta de R$ 0,53 no dia a R$ 87,19; a de maio avançou R$ 1,31 no dia para R$ 87,27 e a de julho avançou R$ 1,52 no dia para R$ 81,61”, comenta. 

Dentre os fatores, se destacam a “pouca  disponibilidade  da  safra  atual,  mesmo considerando a  entrada  da  safra  de  verão  nos  estados do Sul (a prova é que os preços não caíram, apenas se mantiveram  estáveis); Previsão  de  redução  de  área para  esta  safra,  embora  tenha  havido  aumento  de produção devido à ocorrência de chuvas de última hora;  Aumento da  demanda interna  com o  aumento das exportações de franco (36,7%) e de suínos (40%)”. 

Além disso, todos os produtos concorrentes do milho (farelo de soja, farelo de milho e o  próprio trigo) continuam com preços muito elevados e também com viés de alta para o primeiro semestre de 2021. “O  único  movimento  contrário  é  o  próprio  nível  do preço,  que  começa  a  fincar  insustentável  para  os consumidores finais, principalmente de ovos e leite, que não podem repassar os ganhos cambiais das carnes”, indica. 

Em Chicago, os futuros  do milho  subiram cerca  de  1%  no  início da semana,  ignorando  as  perdas  no  fechamento  que marcaram o final da semana passada e prejudicando os planos de compra de alguns usuários finais. Com  cenário  ajustado  dos  EUA  e  expectativa  na demanda  no  final  do  ano  novo  lunar  na  China. 

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