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Milho começa com nova alta forte na B3

Em Chicago, o milho fecha misto nesta segunda-feira


Os problemas de escassez de milho no Brasil e no Mundo, para esta e para a próxima safra suplantaram a queda do dólar nesta segunda-feira, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 1,44 no dia a  R$ 104,64; a de  julho avançou R$ 1,24 no dia para R$ 105,16 e a de setembro avançou R$ 1,55 no dia para R$ 103.71”, comenta. 

“O  fechamento  de  todas  as  cotações  da  B3  para  os próximos  12  meses  acima  dos  R$  103,00,  é  forte indicador  de  que  o  mercado  espera  a  continuidade  da escassez de ofertas, com os vários problemas climáticos no Brasil e nos EUA e de que  os  preços  poderão subir ainda mais, como temos disto neste espaço. Os  fatores  limitantes  que  estão  no  horizonte  são  a isenção  tarifária  para  importações  de  milho  e  a  forte elevação  dos  custos  para  os  consumidores  finais  no Brasil, como  produtores de leite e  ovos. A queda do dólar favorece as importações de  milho da Argentina e do Paraguai”, completa. 

Em Chicago, o milho fecha misto nesta segunda-feira. “O mercado  validou  novos  aumentos,  atingindo máximas  de  8  anos.  O  Brasil  continua  com  a  seca  e gera  preocupação  com  o  abastecimento  mundial.  Sua segunda produção,  cairia de 80 milhões de  tons   para 70  milhões  de  tons  de  acordo  com  consultorias privadas.  Enquanto  isso,  nos  EUA,  o  dinamismo  da demanda externa  reduziria os estoques finais  da atual temporada”, indica. 

“Os futuros do milho de maio encerraram a sessão 7 3/4 centavos mais fraco, enquanto o julho subiu 6 1/4 para reduzir o inverso para 52 3/4 centavos / bu. Os preços do milho nova safra fecharam ligeiramente em queda, com dezembro agora em US $ 5,63 / bu”, conclui. 

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