Milho pautado entre quebra e negócios
Grande parte dos produtores do Paraná quer vender lotes disponíveis com pagamento em 2022
Agrolink
- Leonardo Gottems
No mercado de milho do Rio Grande do Sul a quebra já é certa entre 25% a 35% e os custos de milho-pivô deverão ser maiores, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Dentre aqueles milhos plantados em pivôs, dificilmente haverá a mesma quebra; no entanto, é preciso que se contabilize os custos destes devem aumentar e muito, em função de muitos estarem trabalhando dia e noite. Negócios reportados 2.000 tons em Porto Alegre a R$ 79,00/saca e em Ijuí 600 tons a R$ 78,00. Ademais, indicações permanecem nos níveis de ontem: R$ 87,50 Marau, R$ 87,00 Santa Rosa, futuro a R$ 86,50 CIF Marau”, comenta.
Santa Catarina registra negócios a R$ 87,00 no tributado e R$ 90,00 no diferido e o porto recebe investimentos. “As safras aumentam e os portos do sul devem receber o maior volume já registrado em toda a história, tanto para a soja quanto milho. Diante disso, o Terminal Graneleiro de São Francisco do Sul, passou por uma ampla revitalização que incluiu a reforma na balança ferroviária, nivelamento da plataforma e a manutenção da moega, que é a estrutura na qual são descarregados os vagões”, completa.
Grande parte dos produtores do Paraná quer vender lotes disponíveis com pagamento em 2022. “Com os fechamentos do final de ano e os cálculos já feitos para o imposto de renda e outros custos relativos a tributos. É normal que o final de ano traga alguma preocupação a produtores. Hoje, ouvimos o relato de muitos compradores, que disseram ter ofertas no disponível, mas com pagamento preferencial para janeiro e março”, indica.