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PIB-AGRO MG/CEPEA: PIB mineiro inicia 2017 em queda

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro iniciou 2017 com ligeira queda de 0,15%, segundo estimativas do Cepea


O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro iniciou 2017 com ligeira queda de 0,15%, segundo estimativas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG).
 
De acordo com pesquisadores do Cepea, o resultado negativo está atrelado ao ramo agrícola, que decaiu 0,48% em janeiro/17, enquanto o ramo pecuário cresceu 0,27%. Diante desses números, a participação do agronegócio mineiro no PIB do agronegócio nacional começou o ano estimada em 13,26%.
 
No segmento primário da agricultura, destacam-se as elevações de preço para mandioca, laranja e cana-de-açúcar. Com relação à produção, milho deve apresentar evolução significativa, tendo em vista a quebra de safra verificada em 2016. Já a produção de café pode ser desfavorecida pelo ano de bienalidade negativa. No segmento primário do ramo pecuário, as atividades seguem prejudicadas pela demanda enfraquecida, com recuperação de preços verificada apenas no mercado leiteiro. Na indústria, o setor sucroenergético deve seguir beneficiado pelo alto patamar de preços do açúcar no mercado global, apesar das incertezas com relação à competitividade do etanol.
 
Com relação ao ambiente macroeconômico brasileiro, a conjuntura de 2017 apresenta sinais de recuperação da atividade econômica. De acordo com o relatório Focus do Banco Central (de 31 de março de 2017), é previsto crescimento de 0,47% no PIB brasileiro em 2017, com IPCA abaixo ao centro da meta de inflação, e taxa de câmbio a um patamar próximo do atual. Tais projeções indicam melhora nas expectativas gerais do mercado. Por outro lado, a taxa de desemprego segue crescente, em sentido oposto à renda da população, o que prejudica a demanda interna. A crise político-institucional brasileira segue resiliente e a incerta eficácia das reformas apresentadas pelo governo ainda impedem, até o momento, a configuração de perspectivas mais otimistas para este ano.

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