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PIB-AGRO MG/CEPEA: Puxado pelo ramo agrícola, PIB mineiro cresce 8,2% em 2016

O PIB do agronegócio mineiro teve ligeiro crescimento de 0,05% em dezembro/16, fechando 2016 com alta de 8,2% em relação ao ano anterior


O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio mineiro teve ligeiro crescimento de 0,05% em dezembro/16, fechando 2016 com alta de 8,2% em relação ao ano anterior, segundo estimativas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais (Senar-AR/MG).
 
Segundo pesquisadores, o resultado positivo esteve atrelado principalmente ao ramo agrícola, que cresceu 0,29% em dezembro/16 e 19,76% no ano. Já o pecuário apresentou respectivas quedas de 0,24% e 3,40%. A participação estimada do agronegócio mineiro no PIB agro nacional fechou 2016 em 13,84%, com elevação nos segmentos de insumos, industrial e serviços, e queda apenas no segmento primário.
 
No segmento primário da agricultura mineira, que registrou crescimento significativo em preços reais (13,02%) e quantidade (17,31%) em 2016, destaca-se o desempenho do café, com forte aumento de 36,42% em produção para o ano. Quanto ao segmento primário do ramo pecuário mineiro, enquanto a avicultura acumulou resultados positivos, a bovinocultura e a suinocultura seguiram em baixa. Segundo pesquisadores do Cepea, isso se deve, em certa medida, à substituição do consumo de proteínas mais caras pelas de menor valor.
 
De acordo com pesquisadores do Cepea, no segmento industrial, o setor sucroenergético foi destaque em 2016, beneficiado pelo alto patamar de preços do açúcar no mercado global. As indústrias de café e bebidas também registraram desempenhos positivos.
 
2017 – Ainda que projeções do mercado já deem sinais de recuperação, este ano segue no campo da incerteza. De acordo com o relatório Focus do Banco Central do último dia 10 de março, prevê-se crescimento de 0,48% do PIB brasileiro em 2017, com IPCA próximo ao centro da meta de inflação e taxa de câmbio a um patamar próximo ao atual. Tais projeções indicam melhora nas expectativas do mercado, mas ainda é necessário fazer uma ressalva quanto à resiliência da crise político-institucional brasileira e à incerta eficácia das reformas apresentadas pelo governo até o momento.

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