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Terceira queda consecutiva do milho no mercado físico

“A Bolsa de Chicago hoje apresentou uma inabilidade em adicionar pressão sobre os cereais"


O especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica, indicou que o mercado do milho registrou a terceira queda consecutiva em seu mercado físico nesta quinta-feira (14.03). De acordo com ele, o resultado é ruim, mas estava dentro das expectativas.  

“Na esteira de que falamos na última sexta-feira, sobre a forte pressão que o mercado de milho está recebendo, a partir do aprofundamento da colheita e a consequente dispensa cada vez mais maior do tributado, os preços do milho continuam caindo na principal praça de referência do país, Campinas, conforme registrou a pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) desta quinta-feira: queda de 1,53%, para R$38,70 (depois de estar acima de R$ 41,00 na semana passada). Isto aumentou as perdas mensais de março para 5,75%”, escreveu. 

Segundo o mais novo relatório da AgResource, “a Bolsa de Chicago hoje apresentou uma inabilidade em adicionar pressão sobre os cereais (milho e trigo), após uma abertura de sessão que impulsionou o entusiasmo altista do mercado. Os desenrolares da Guerra Comercial tem indicado um acordo político que colocaria os chineses como um dos principais destinos de exportação do milho estadunidense”. 

Além disso, “as leituras climáticas atualizadas hoje trazem a permanência de um padrão de chuvas regulares por mais de 85% da área produtora de milho- -de-segunda-safra. Índices pluviométricos num raio de 15-30mm são presentes em rodadas a cada 5 dias, com intervalos de céu aberto e temperaturas medianas”, diz a consultoria. 

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