Demanda dos EUA eleva soja em Chicago

A soja fechou em forte alta na Bolsa de Chicago, com aumento da demanda norte-americana e avanço no milho, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em alta de 3,79% ou 63,0 cents/bushel a $ 1723,25”, comenta.

“A cotação de maio23, que já está sendo negociada no Brasil, fechou em alta de 1,04%, ou $ 15,25 cents/bushel a $ 1480,25. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 3,59%, ou $14,2/ton curta a $ 410,2 e o contrato de óleo de soja fechou em nova alta de 1,45% ou $ 1,20/libra-peso a $ 83,72”, completa.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reportou vendas para a China e um volume recorde de moagem também é esperado para o mês de abril. “Enquanto isso, espera-se um bom avanço na semeadura do milho, afastando a possibilidade de passagem da área para a soja. A alta do petróleo acrescentou um sentimento de alta”, indica.

“O USDA anunciou uma Venda de Exportação privada de 132.000 toneladas de grãos de safra antiga vendidos para a China nesta manhã. Os 25 mbu (680,37 MIL T) do USDA aumentados para as exportações dos EUA significam que os compromissos totais dos exportadores dos EUA estão agora um pouco acima da projeção do USDA em 2,14 bbu (58,24 MT). Isso está acima do ritmo normal em 97%. As exportações acumuladas representam 82% do total projetado, acompanhando o ritmo médio”, informa.

Os ganhos também foram sustentados pelo avanço do farelo e do óleo de soja. “A alta do óleo de soja foi motivada em parte pelo fortalecimento do petróleo, que faz com que refinarias tenham mais incentivo para misturar biodiesel ao diesel”, conclui.