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Futuros do trigo: Dia de reestruturar o mercado

No estado do Rio Grande do Sul, a falta de chuvas preocupa os triticultores


Foto: Marcel Oliveira

De acordo com a TF Consultoria Agroeconômica, a semana começou com dia de sair da posição, apurar lucros e reestudar o mercado futuro de trigo. “Como o mercado não caiu de repente (abriu em alta de 7,50 pontos) e depois ficou por um bom tempo com apenas 2,50 de queda, foi possível sair, praticamente intactos, de toda a nossa posição de excelentes lucros, que vínhamos mantendo até a última sexta-feira de US$ 4,262,50 em Chicago e US$ 5.387,50”, comenta. 

“Acompanhamos  o  mercado  e  vimos  que  havia  uma tendência de baixa, a curto prazo, indicada pelas novas informações  fundamentais:  Durante  boa  parte  da sessão,  contudo,  o  trigo  havia  sido  pressionado  pela expectativa  de  aumento  das  exportações  russas  e  de melhora  na  condição  das  lavouras  de  inverno  nos Estados  Unidos.  A  empresa  de  meteorologia  DTN afirmou  que  a  previsão  é  de  chuvas  entre  fracas  e moderadas  nos  próximos  dias  no  sul  das  Grandes Planícies  dos  EUA,  o  que  deve  favorecer  o desenvolvimento da safra de inverno”, completa. 

No estado do Rio Grande do Sul, a falta de chuvas preocupa os triticultores. “Moinhos continuam olhando o dólar e fazendo contas para comprar o importado que se tornou muito competitivo: algo como R$ 80,00/t abaixo do trigo nacional (vide tabela acima). O crescimento do trigo importado e as previsões de falta de chuva não são boas notícias para s triticultores gaúchos. Safra nova totalmente parado, com os vendedores assistindo as altas em Chicago. Em Rio Grande o preço recuou um dólar/t para US$ 258/t FOB Rio Grande”, indica. 

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