CI

Infocafé de 01/03/21

O dólar fechou em queda de 0,07%


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a segunda-feira em baixa, a posição maio oscilou entre a máxima de +2,30 pontos e mínima de -3,90 fechando com -1,70 pts.

O dólar fechou em queda de 0,07%, cotado a R$ 5,6008. No exterior, os preços do petróleo subiam acima de 1% nesta segunda-feira, impulsionados pelo otimismo por um pacote de estímulos nos Estados Unidos, bem como pela crescente atividade industrial na Europa. A valorização do dólar nos últimos dias tem sido puxada pelas perspectivas de aumento da inflação nos Estados Unidos e escalada das taxas de juros de títulos soberanos da maior economia do mundo. Já por aqui permanecem os receios de maior risco fiscal e político e as preocupações em torno da grave situação da pandemia de coronavírus no país e e o ritmo lento de vacinação.

Investidores citam também preocupações com uma eventual extensão do Auxílio Emergencial sem contrapartidas, o que poderia agravar ainda mais a perspectiva para as contas públicas e para a recuperação da economia. "Ocorre no momento a percepção do agravamento das perspectivas efetivas para o Brasil neste ano", avaliou Sidnei Moura Nehme, diretor da NGO Corretoria, em nota a clientes. Ele cita "a embaraçosa situação fiscal do país, a crescente e cada vez mais grave crise da pandemia do coronavírus que tem forte capacidade de neutralizar avanços, o aumento expressivo da pobreza agravada pelo término dos programas assistenciais do governo, e, expectativas céticas em torno dos movimentos recentes do governo procurando postar-se como liberal".

O mercado financeiro elevou a estimativa de inflação para 2021 para 3,87%, segundo pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central. Já a previsão de alta para o PIB (Produto Interno Bruto) permaneceu em 3,29%. Os analistas das instituições financeiras também passaram a prever que o processo de alta dos juros básicos da economia, fixados pelo BC para controlar a inflação, começará em meados de março, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é de que a Selic passe de 2% para 2,25% ao ano neste mês. Para o fim de 2020, a previsão continuou em 4% ao ano.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.