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Infocafé de 07/01/19

N.Y. encerrou a segunda-feira em campo positivo


N.Y. encerrou a segunda-feira em campo positivo, a posição março oscilou entre a mínima de -0,45 pontos e a máxima de +1,85 pts, fechando com +1,15 pts.

O dólar comercial fechou em alta de 0,53%, cotado a R$ 3,7340 na venda, após cinco quedas seguidas. Investidores estavam cautelosos nesta sessão, após o otimismo da semana passada, quando o dólar acumulou desvalorização de 4,15% ante o real. No exterior, o mercado acompanhava a retomada das negociações entre Estados Unidos e China em uma tentativa de encerrar a disputa comercial entre os países. Além disso, investidores ainda repercutiam a fala do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, que sinalizou, na sexta-feira, que o banco pode desacelerar o ritmo de aumento dos juros. Taxas maiores nos EUA podem atrair para lá recursos aplicados em outras economias, como a brasileira.

O Brasil colheu em 2018 a maior safra de café da sua história, o que permitiu ao nosso País obter um volume equivalente a 61,66 milhões de sacas de 60kg, com produtividade média de 33,07 sacas por hectare, numa área de cultivo de 1,86 milhão de ha. A propósito desse expressivo desempenho, também foi constatada uma melhoria bastante significativa na qualidade dos Cafés do Brasil nessa safra. A melhoria observada na qualidade da safra 2018 foi constatada por meio de uma pesquisa comparativa com a safra 2017, que foi realizada com cafeicultores dos seis principais estados produtores de café, que são, por ordem decrescente, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Rondônia e Paraná.

A referida pesquisa aplicou um questionário e analisou estatisticamente as respostas de 280 cafeicultores, dos estados mencionados, sobre o ‘Desempenho da Produção e da Qualidade’, ‘Tecnologia de Colheita e Pós Colheita’, ‘Pragas e Doenças’ e ‘Comercialização’. Tal amostragem foi composta por 280 produtores, dos quais 93% de café arábica e 7% de café conilon, cujas áreas de cultivo dos respondentes somaram 18,427 mil hectares de café. Em geral, a qualidade dos cafés é avaliada com base num conjunto de atributos, como aroma, sabor, corpo, acidez, adstringência, amargor, fragrância, entre outros, os quais influenciam e contribuem diretamente para a qualidade do produto.

De acordo com os resultados da pesquisa, constatou-se que “os resultados refletem o que tem se verificado nos diversos concursos de qualidade realizados no país. As informações fornecidas apontam um incremento significativo da qualidade”. Mencionado estudo, que se deu na forma de uma Pesquisa Safra Cafeeira 2018, foi realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA e CaféPoint, nos meses de outubro e novembro de 2018.

Essas instituições patrocinadoras da pesquisa, nas suas análises e avaliações, também atribuem a melhoria verificada, ao comparar a safra de 2018 com 2017, às boas condições meteorológicas existentes durante o período de colheita, quando não houve ocorrência de chuvas que comprometessem os resultados qualitativos.  Assim, dos 280 cafeicultores que participaram da pesquisa, 68% afirmaram que a qualidade do café colhido em 2018 foi melhor que a de 2017, e, em contraponto, 23% afirmaram que a qualidade permaneceu igual e, ainda, apenas 9% declararam que a produção de 2018 teve qualidade pior que a safra colhida anteriormente. 

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