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Infocafé de 13/04/21

N.Y. finalizou a terça-feira em alta


Foto: Pixabay

N.Y. finalizou a terça-feira em alta, a posição maio oscilou entre a mínima de -1,30 pontos e máxima de +3,00 fechando com +1,95 pts. O dólar fechou em queda de 0,08%, cotado a R$ 5,7161. No exterior, o dólar avançava frente a outras moedas, sustentado por uma aceleração nos rendimentos dos Treasuries (títulos do governo dos EUA). Mais cedo, foram divulgados dados de inflação de março, que mostraram a maior alta em 8 anos e meio, indicando uma forte recuperação econômica global.

Na cena doméstica, as atenções estão voltadas para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar eventuais omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid. Na agenda de indicadores, o IBGE divulga nesta terça-feira o resultado das vendas do comércio em fevereiro.

As exportações brasileiras de café, em março, somaram 3,438 milhões de sacas de 60 kg e renderam US$ 450,2 milhões. Esse desempenho elevou os embarques, no acumulado do primeiro trimestre de 2021, para 11,015 milhões de sacas, apresentando um crescimento de 10,4% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Em receita cambial, o avanço é de 6,1% no agregado até março, com os embarques rendendo US$ 1,437 bilhão ao país. Os dados são do relatório mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). "Diante do momento desafiador em todo o mundo, com uma menor disponibilidade de contêineres para produtos alimentícios, reflexo de questões sanitárias devido à pandemia da Covid-19 e ao elevado fluxo de contentores para a Ásia, os exportadores brasileiros têm realizado esforços e honrado seus compromissos com o mercado", destaca Nicolas Rueda, presidente do Cecafé. Nesse contexto, as exportações registram o melhor desempenho dos últimos cinco anos e caminham para quebrar recorde na safra atual.

De julho de 2020 até o fim de março, o Brasil remeteu 35,746 milhões de sacas ao exterior, o que implica alta de 18,1% na comparação com as 30,256 milhões de sacas embarcadas nos primeiros nove meses do ciclo 2019/20. A receita cambial no acumulado da temporada 2020/21 é de US$ 4,484 bilhões, apresentando incremento de 15,1% frente aos US$ 3,897 bilhões apurados no mesmo intervalo anterior. "O desempenho das exportações é consequência da safra recorde produzida pelo Brasil em 2020 e da evolução constante da qualidade e da sustentabilidade do produto, o que fez com que aumentasse a presença do café nacional, tanto arábica, quanto canéfora, entregue nos armazéns credenciados pelas bolsas de valores mundiais, como a de Nova York, onde o país já responde por quase metade do volume", explica Rueda. 

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