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Infocafé de 16/10/19

A bolsa de N.Y. finalizou a quarta-feira em baixa


A bolsa de N.Y. finalizou a quarta-feira em baixa, a posição dezembro atingiu a mínima de -2,20 pontos fechando com -0,90 pts.

A moeda norte-americana caiu 0,25%, cotado a R$ 4,1535. Na cena doméstica, os agentes do mercado se mantinham atentos ao julgamento que pode rever a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o início de cumprimento da pena após a condenação em segunda instância na quinta-feira (17). "Se eventualmente houver uma alteração, certamente teremos criminosos já condenados em liberdade e isso traz um incômodo sem precedentes para o investidor", afirmou Silva à Reuters. Para ele, caso o STF decida pela procedência dos pleitos dos habeas corpus em julgamento, os mercados poderão ver um grande fluxo de saída de capital estrangeiro do país, seguido de uma alta da moeda norte-americana.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu nesta terça-feira (15) autorizar a composição de dívidas de produtores rurais e cooperativas de produção que tiveram problemas climáticos ou de comercialização. Em evento em Chapecó (SC), a ministra Tereza Cristina (Foto: Guilherme Martimon/MAPA) disse que a medida vai beneficiar especialmente os produtores de arroz do país. “Foi uma luta, mas se conseguiu. Amanhã, se deus quiser vamos colocar os parâmetros da linha de financiamento para essas pessoas continuarem no campo, continuarem produzindo, enfim, mostrar esse Brasil que dá ânimo à gente”, disse. A medida vale para operações de crédito rural de custeio e de investimento contratadas até 28 de dezembro de 2017, inclusive aquelas prorrogadas por autorização do CMN. O objetivo é possibilitar o alongamento dos prazos de reembolso dos financiamentos de produtores rurais e suas cooperativas de produção, cujo pagamento no cronograma contratual foi dificultado por problemas climáticos ou de comercialização. Segundo o Ministério da Economia, entre as condições da composição de dívidas estão o limite de crédito por beneficiário de R$ 3 milhões com taxa efetiva de juros de 8% ao ano. O prazo de reembolso é de até 12 anos, incluídos 36 meses de carência. O volume de recursos da medida é de até R$ 1 bilhão. Fonte: Coordenação-geral de Comunicação Social do Mapa via CCCMG.

Os ministérios da Agricultura e da Justiça assinaram nesta quarta-feira um acordo de cooperação técnica para ações de combate à venda casada e proteção ao produtor na tomada de crédito agrícola, informaram as pastas em nota. Na venda casada, instituições financeiras condicionam o financiamento à contratação de outros serviços bancários, como consórcios e seguros –o que, de acordo com o Ministério da Agricultura, tem gerado situações de constrangimento ao agricultor nas negociações. “A aquisição indesejada de produtos e serviços financeiros como condição para contratação do crédito rural anula boa parte dos esforços do Estado em proporcionar acesso ao crédito para o produtor rural”, disse em nota o secretário adjunto de Política Agrícola, José Ângelo Mazzillo Júnior. O acordo entre as pastas visa estimular o produtor a denunciar instituições que promovam a venda casada, acrescentou o comunicado.

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