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Infocafé de 16/10/20

A moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 0,30%, cotada a R$ 5,6430


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição dezembro oscilou entre a máxima +1,60 pontos e mínima de -2,65 fechando com -2,25 acumulando na semana -4,30 pts.

A moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 0,30%, cotada a R$ 5,6430. Os investidores continuaram preocupados com o aumento dos casos de Covid-19 nos EUA e na Europa e com o efeito que eles estão tendo e terão sobre as economias. Vários países europeus foram forçados a apertar as restrições esta semana, medidas que incluíram um toque de recolher em Paris e proibições de reuniões de diferentes famílias em Londres. Pesou também nos mercados o impasse nas negociações para mais estímulo fiscal nos Estados Unidos.

Por aqui, incertezas crescentes sobre como o governo financiaria seu programa de auxílio econômico sem furar o teto de gastos, aprofundadas pelo atraso das reformas em meio à pandemia, dominaram as atenções dos investidores, sendo apontadas como alguns dos principais fatores de pressão sobre o real. Na agenda de indicadores, o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) ficou em 3,20% em outubro, ante alta de 4,34% no mês anterior, favorecido pela desaceleração dos preços das matérias-primas. O IBGE mostrou nesta sexta que o número de desempregados no país chegou a 14 milhões na quarta semana de setembro, ante 13,3 milhões na semana anterior. Com isso, a taxa de desemprego subiu de 13,7% para 14,4%. Na primeira semana de maio estava em 10,5%.

"O café arábica está sob pressão hoje devido à preocupação de que as novas medidas de restrição impostas em algumas das maiores cidades da Europa possam conter o consumo e a demanda de café", destacou o site internacional Barchart em sua análise. De acordo com as previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tendência é de chuvas volumosas para Minas Gerais, o que deve levar certo alívio ao produtor de café, que enfrenta a maior estiagem dos últimos anos. "Chegaram chuvas em diversas regiões, mas agrônomos e produtores são unânimes, elas chegam tarde e o prejuízo está feito", afirmou Eduardo Carvalhaes.

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