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Infocafé de 19/01/21

O dólar fechou em alta de 0,78%


Foto: Pixabay

N.Y. finalizou a terça-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima de +0,60 pontos e mínima de -3,50 fechando com -1,00 pts.

O dólar fechou em alta de 0,78%, cotado a R$ 5,3456. Os investidores ficaram de olho no ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, na transição de governo nos Estados Unidos e na trajetória da taxa básica de juros no Brasil. No exterior, a perspectiva de lockdowns mais longos na Europa mantinha os investidores cautelosos. No radar dos mercados também está a audiência no Senado de Janet Yellen, secretária do Tesouro indicada por Joe Biden. Ela deve apresentar os planos de Biden na área fiscal. Na quarta-feira, Joe Biden toma posse como novo presidente dos Estados Unidos.

O mercado reagiu com dólar em queda quando notícias apontaram Yellen como a escolhida por Biden para comandar o Tesouro, levados por expectativa de que ela abra as torneiras de dinheiro barato para irrigar o mercado com mais liquidez. "O governo Biden deve dar suporte a uma política de dólar forte. Contudo, não acreditamos que os fundamentos são um apoio para o dólar forte e continuamos a esperar fraqueza adicional da moeda ao longo do ano", disseram em nota analistas do banco MUFG.

Os preços do petróleo subiam nesta terça-feira, em meio a um otimismo de que estímulos governamentais possam impulsionar o crescimento da economia global e a demanda por petróleo, o que superava preocupações com novos lockdowns contra o coronavírus e seu efeito sobre o consumo de combustíveis. Por aqui, todas as atenções seguem voltadas para o ritmo da campanha nacional de vacinação contra o coronavírus após a Anvisa ter aprovado o uso emergencial das vacinas Coronovac e de Oxford. Até as 8 horas desta segunda-feira, apenas Acre e Rondônia não haviam recebido as doses da CoronaVac. 20 estados iniciaram a imunização desde domingo (17). O avanço da vacinação é citado por profissionais do mercado como fator crucial para a recuperação da economia e nas análises sobre os rumos da taxa de câmbio, já que uma economia em crescimento tende a atrair mais investimentos estrangeiros com potencial para baixar o preço da moeda norte-americana.

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