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Infocafé de 20/11/20

O dólar fechou em alta de 1,36%


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição março oscilou entre a máxima +1,05 pontos e mínima de -6,45 fechando com -5,15 acumulando na semana +5,85 pts.

O dólar fechou em alta de 1,36%, cotado a R$ 5,3861, mas acumulou queda semanal de 1,60%. No exterior, permaneciam preocupações em relação ao avanço da pandemia de coronavírus e ao impasse sobre novas medidas de estímulo fiscais nos Estados Unidos. As chances de desdobramentos econômicos da pandemia em 2021 no Brasil também seguem no radar, com o mercado atento a riscos de permanência de gastos emergenciais, o que prejudicaria a já frágil situação fiscal do Brasil. Esse cenário, somado ao patamar extremamente baixo da taxa Selic e a um crescimento econômico fraco, ajudam a explicar a alta acumulada ainda de mais de 30% do dólar no ano ante o real.

 Os cafeicultores brasileiros produziram 67,9 milhões de sacas de 60 kg de café na safra 2020/21 (julho-junho), de acordo com um relatório do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em São Paulo, que manteve inalterada sua estimativa para a colheita. O volume é um recorde, superando a máxima anterior de 66,5 milhões de sacas produzidas na temporada 2018/19, segundo o USDA, que acrescentou que a qualidade também foi muito boa, considerando o tamanho dos grãos e o sabor tanto para a variedade robusta quanto para a arábica.

O relatório do adido fixou a produção de arábica em 47,8 milhões de sacas, 5,8 milhões de sacas a mais do que na temporada anterior, e a safra de robusta em 20,1 milhões de sacas, contra 18,5 milhões de sacas no ano anterior. O USDA estima que os agricultores venderam cerca de 70% da enorme safra até este momento. O departamento projeta as exportações de café verde do Brasil em 2020/21 em 37 milhões de sacas, ante embarques de 36,2 milhões de sacas reportados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) em 2019/20. O relatório estima que o consumo local de café no Brasil não vai crescer em 2020/21, mantendo-se no mesmo nível visto no ano anterior, de 23,5 milhões de sacas. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo, além de segundo maior consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos. 

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