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Infocafé de 21/01/22

O dólar fechou em alta de 0,70%, cotada a R$ 5,4550, nesta sexta-feira (21),


Foto: Sheila Flores

A bolsa de N.Y. operou em baixa nesta sexta-feira (21), a posição março atingiu a mínima de -7,65 pontos fechando com -5,75. O acumulando na semana é de -1,75 pts.

O dólar fechou em alta de 0,70%, cotada a R$ 5,4550, nesta sexta-feira (21), após dois dias de queda acentuada, após alívio em temores políticos domésticos e arrefecimento dos rendimentos dos títulos norte-americanos. No mercado local, o mercado aproveitou para seguir desmontando posições contra a divisa brasileira, atento ao cenário político. No ano passado, a confiança dos investidores na saúde das contas públicas foi chacoalhada pela promulgação da PEC dos Precatórios, que alterou a regra do teto de gastos para permitir mais despesas do governo. No exterior, a expectativa de que os juros dos Estados Unidos começariam a subir na próxima reunião do Federal Reserve perderam força, uma vez que o crescimento da variante ômicron do coronavírus trouxe preocupações de desaceleração da economia. .

 Com a recente divulgação dos dados de exportação do café brasileiro fica claro o empenho do produtor em garantir uma safra representativa mundialmente. O levantamento apontou que foram exportadas 40,372 milhões de sacas de 60 kg de café em 2021, que gerou US$ 6,242 bilhões, o que representa queda de 9,7% em volume, mas evolução de 10,3% em receita cambial frente aos números registrados nos 12 meses de 2020. Mesmo enfrentando a crise hídrica e a alta vertiginosa no preço dos insumos, além de um ano de baixa bienalidade, o cafeicultor brasileiro foi resiliente, demonstrando toda a dedicação em produzir um café de qualidade, com padrão de exportação, gerando emprego, renda e divisas para o país. “Dizemos sempre que sem produção, não há comércio. Além das intempéries climáticas severas, o produtor teve de encarar previsões pessimistas de analistas e a forte especulação do mercado. Mas, a despeito disso, trabalhou arduamente para garantir o abastecimento interno e externo”, analisa Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). 

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