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Infocafé de 31/07/20

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em alta


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em alta, a posição setembro oscilou entre a mínima de -0,15 pontos e máxima +4,05 fechando com +3,60 acumulando na semana +10,55 pts.

A moeda norte-americana subiu 1,15%, cotada a R$ 5,2170. Com a variação desta sexta, a moeda acumula queda de 4,09% no mês, mas alta de 30,11% no ano. Na semana, o dólar teve alta de 0,25%.

A cadeia produtiva da cafeicultura sugeriu ao governo redução dos juros para até 5,25% a produtores e cooperativas, abaixo do Plano Safra 2020/21. Reivindicação nesse sentido foi apresentada pelo setor ao governo na terça-feira (28), durante a reunião do Comitê Técnico do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), a primeira coordenada pelo novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, César Halum. As informações são do Conselho Nacional do Café (CNC). A cadeia produtiva da cafeicultura argumenta que a proposta de redução dos juros do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), já para a safra atual, tem como objetivo manter a atratividade para agentes e tomadores, diante do atual cenário econômico com impacto da pandemia do novo coronavírus e do nível da taxa Selic.

O presidente do CNC, Silas Brasileiro, diz em comunicado que "a proposta estruturada pelos segmentos implica juros máximos de até 5,25% para produtores e cooperativas de produção, abaixo dos 6% das linhas do Plano Safra. Isso será possível por meio da redução da remuneração do Funcafé a 2,25%, mesmo nível da Selic, mais spread bancário flexível de 0% até 3%”. Segundo ele, os juros para industriais e exportadores também tiveram proposta para redução, para o máximo de 6,75%. “As indústrias e o comércio contarão com uma taxa muito competitiva, já que a remuneração de 2,25% do Fundo é válida para as linhas de aquisição de café (FAC) e capital de giro. O spread permanece flexível entre 0% e 4,5%”, completa. Na safra 2020, a taxa máxima atual para cooperativas e produtores é de até 6% (3% para o Fundo e 3% de margem aos agentes) e, para indústrias e exportadores, de até 7,5% (3% ao Funcafé e até 4,5% de spread). Com a possibilidade de negociar o spread com as instituições financeiras, o presidente do CNC recorda que os tomadores poderão ter juros abaixo de 5,25% ao ano nos empréstimos do Funcafé.

“Os juros máximos propostos são de até 5,25% e 6,75%, conforme as linhas de financiamento, mas produtores, cooperativas, exportadores e industriais têm a possibilidade de negociar a margem com os agentes”, explica. Repasse - Nesta semana, os bancos ABC Brasil e BMG receberam, juntos, R$ 413,6 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), por meio de contratos assinados com o Ministério da Agricultura. Até o momento, o Fundo já encaminhou R$ 4,046 bilhões a 23 instituições financeira, de um total recorde de R$ 5,7 bilhões disponíveis nesta safra. 

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