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Soja fecha semana em queda em Chicago 

Os contratos para as entregas de março a julho caíram 11-13 c/bu no dia


Foto: Nadia Borges

A soja fecha a semana com queda de 13,75 cents/bu na Bolsa de Chicago por tomada de lucros, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Após altas significativas ao longo da semana, a soja termina a semana com tomada de lucros, diante de um feriado prolongado, porque segunda-feira é dia de Martin Luther King”, comenta.  

 Ao  mesmo  tempo,  melhorias  nos mapas climáticos para a  América do Sul,  em  particular as chuvas na Argentina, adicionam condicionamento. “No Brasil,  a  colheita  começa  no  Mato  Grosso,  mas  com atrasos acentuados em relação ao ritmo histórico. Hoje, além disso, os dados de esmagamento de dezembro nos EUA  foram  conhecidos:  caíram  ligeiramente  abaixo  do esperado,  mas  atingiram  um  volume  histórico  de  4,98 milhões tons”, completa. 

Os contratos para as entregas de março a julho caíram 11-13 c/bu no dia, enquanto o resto da curva desistiu de menos de 10 c/bu. “O  contrato  de  março  estava  sendo  fechado  em  $ 14,17/buno fechamento, uma queda de 10 c/bu no dia. A pressão de baixa veio de um número menor do que o antecipado de esmagamento de soja nos EUA em dezembro de  2020,  que  chegou  a  183,2  milhões  de  bu  (4,98  MT),  de  acordo  com  a  National  Oilseed  Processors  Association,  abaixo da média das estimativas de mercado de 185,2 milhões de bu (5,04 MT)”, indica. 

“O  dólar  fechou  a  sexta-feira em alta,  em  sessão  marcada  por  fuga  de  ativos  de  risco  no  mercado  internacional e aumento  da  tensão  política  no  Brasil.  Nos  últimos  cinco  dias,  porém,  o  dólar  acumulou  queda  de  2,1%, interrompendo  uma  sequência  de  quatro  semanas  consecutivas  de  valorização.  Os  casos  de  coronavírus  seguem crescendo no Brasil e no mundo,  o processo de vacinação tem sido  lento e nem começou  por aqui, o  que  ajuda a limitar a melhora do real, além  do risco fiscal e  do cenário político que  está piorando após  a  situação de caos  no Amazonas", conclui. 

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