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Ucrânia pensa em proibir exportações de milho 

“A notícia não surpreendeu o mercado"


Foto: Marcel Oliveira

O ministério da agricultura da Ucrânia disse que vai discutir com representantes da indústria o limite de exportação de milho atualmente definido em 22 milhões de toneladas em uma reunião marcada para 25 de janeiro. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica. 

“A notícia não surpreendeu o mercado, após uma série de outras origens implementando medidas semelhantes e depois que os fabricantes de rações do país montaram uma campanha pressionando o governo a regular o mercado interno e garantir que haja estoques de milho suficientes para a indústria local”, comenta a consultoria. 

Nos mercados à vista, os prêmios do Golfo dos EUA continuaram amplamente imunes às flutuações no quadro, com os embarques da primeira metade de março indicados em 106 c/bu sobre os futuros de março e os embarques para a segunda metade do mês vistos em 105 c/bu. “Na Argentina, as ofertas caíram para março em 10 c/bu para 105 c/bu em relação ao futuro de maio, sem nenhuma demanda clara à vista”, completa. 

“E no Brasil, o mercado permaneceu lento, mas as ofertas para embarque em julho moveram-se 2 c/bu para 100 c/bu em relação aos futuros de julho, com ofertas chegando a 10 c/bu abaixo disso. Na Ásia, a atividade comercial continua apesar das ofertas de milho atingirem máximas de vários anos, com rumores de uma carga de milho argentino vendida no Vietnã para embarque próximo a um prêmio de cerca de US$ 2,10-2,20/bu, o que equivale a cerca de US$ 292,7/t em um entregue com base CIF Vietnã”, indica. 

“As ofertas para o milho da América do Sul chegaram a US$ 290/t entregue a Phu My e Cai Mep, e US$ 293/t CIF Hai Phong e Cai Lan para embarque em março”, conclui. 

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