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Veja a melhor forma (e hora) de vender seu milho

Há um espaço para os preços do mercado físico subirem até os níveis dos milhos importados


Foto: Marcel Oliveira

Já é um fato estabelecido que os dois estados do Sul deverão continuar, também em 2022, não só a importar milho da Argentina e Paraguai, mas ampliar as compras de outros estados brasileiros nesta temporada. “Até o momento, e até onde conseguimos enxergar para frente, está valendo a pena guardar o milho para ir vendendo ao longo do primeiro semestre de 2022”, recomenda a TF Consultoria Agroeconômica.

De acordo com a equipe de analistas de mercado, há um espaço para os preços do mercado físico subirem até os níveis dos milhos importados, ao redor de R$ 108,00/saca, mas muito lentamente, mais para o futuro (abril/maio) não agora: “Não vemos como os preços possam subir mais do que isto, neste momento, diante dos preços relativamente competitivos oferecidos nos estados do Centro-Oeste do país”.

Valerá a pena guardar o milho colhido agora? Utilizando cálculos trigonométricos, os técnicos da TF Agroeconômica projetaram os custos do carregamento da posição para o milho da safra de verão que está sendo colhido na região sul, para os próximos sete meses, até a entrada da Safrinha de 2022. 

O resultado é o seguinte: “Comparando o custo do carregamento da posição do milho colhido em dezembro até janeiro com o preço atualmente pago aos produtores, teremos custos de R$ 82,81 na região Oeste do Paraná, contra um preço atual de R$ 91,00, apresentando um lucro de 9,89%”.

“Da mesma forma, no Rio Grande do Sul: o preço médio do milho, com o custo de carregamento da posição de dezembro para janeiro atinge R$ 83,82/saca em Ijuí, onde o preço hoje oferecido aos produtores é de R$ 94,00, registrando um lucro adicional de 12,14%, maior do que no Paraná. Isto significa que está valendo a pena guardar o milho neste momento”, apontam os especialistas.

Mas e os compradores? Nesse caso, a equipe de analistas de mercado da TF Consultoria Agroeconômica aconselha a “comprar tudo o que puder o mais cedo possível, para se antecipar à alta dos preços no primeiro semestre de 2022”.

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