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Clima é favorável ao algodão

Colheita avança em cerca de 9% da área e disputas internacionais podem favorecer


Foto: Marcel Oliveira

A colheita da nova safra de algodão avança pelo país. Já são cerca de 9% de área colhida. Neste ano são 1.668 mil hectares, incremento de 3,1% em relação à área cultivada na safra passada. Os trabalhos seguem até setembro.

Segundo balanço divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento o Brasil deve colher 4,3 milhões de toneladas de caroço e 2,8 milhões de toneladas de pluma, alta de 4%. 

As condições climáticas estão favoráveis e a cultura apresenta bom desenvolvimento. No Mato Grosso, as lavouras se encontram em fase de maturação e têm apresentado boas condições fitossanitárias. Com o pleno desenvolvimento das maçãs, o rendimento médio tende a superar o registrado no ciclo passado. Na Bahia, as lavouras não sofreram com problemas climáticos. O veranico de dezembro não causou danos, e as chuvas bem distribuídas têm gerado ótimas condições de desenvolvimento aos algodoeiros. 

De acordo com o Ministério da Economia, as exportações em junho caíram 15% em relação ao mesmo período do ano passado e 19% em relação a maio. Nos últimos 12 meses o setor conseguiu exportar 1,97 milhão de toneladas, quantidade 49% superior ao embarcado de julho de 2018 a junho de 2019. Esse volume indica que se exportou mais de 90% entre o saldo de produção e consumo interno. 

O algodão brasileiro também acompanha o desenrolar de uma nova guerra comercial entre China (maior comprador) e Estados Unidos (maior vendedor). Em caso de taxação da pluma norte-americana os olhos dos asiáticos podem se voltar para o Brasil. O Texas, maior produtor mundial, tem previsão de seca para julho e reduziu a área plantada em 11%.
 

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