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Etiópia aprova algodão transgênico

Cultura é considerada estrategicamente importante para o fornecimento de matérias-primas para o setor têxtil


O governo da Etiópia acabou de aprovar a comercialização de híbridos de algodão geneticamente modificado, além da aprovação de ensaios experimentais com milho transgênico resistente a pragas e tolerante à seca.  A liberação do algodão Bt é baseada na análise de especialistas sobre os resultados de dois testes de campo conduzidos sob a supervisão da Diretoria de Assuntos de Biossegurança do Ministério do Meio Ambiente. 

O anúncio se deu por meio de uma carta que foi assinada pelo Ministro do Ambiente, Florestas e Mudança Climática, HE Gamado Dale, e pelo o Instituto Etíope de Pesquisa Agropecuária. Agora, o país acaba de se juntar a lista dos quatro africanos que aprovaram o comércio de produtos transgênicos no continente, que inclui a África do Sul, Sudão, Egito e Burkina Faso. Embora os dois últimos estejam em um retrocesso temporário por razões políticas e técnicas. 

A decisão veio depois que o governo da Etiópia identificou o algodão como uma cultura básica e estrategicamente importante para o fornecimento de matérias-primas para o setor têxtil, em rápido crescimento, e capaz de gerar milhares de empregos ao longo da cadeia de valor do subsetor do algodão. No milho, o instituto de pesquisa iniciará testes de campo fechados em laboratório, em associação com a African Agricultural Technology Foundation, de uma variedade com características que oferecem tolerância à seca e resistência a insetos.  

Pesquisadores do país também estão trabalhando em colaboração com o Instituto Internacional de Agricultura Tropical (IITA) em um projeto relacionado com a murcha bacteriana. Nesse cenário, eles pretendem desenvolver variedades resistentes a essa doença através da biotecnologia agrícola

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