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Gigante do agro ganha mais uma no caso glifosato

Bayer vem colecionando vitórias nos tribunais dos Estados Unidos


Foto: Sindiveg

A multinacional de origem alemã Bayer AG venceu mais uma ação judicial nos Estados Unidos desmentindo as acusações de que seu popular herbicida Roundup (glifosato) seria a causa de câncer. Desta vez foi um júri no condado de Jackson, estado norte-americano de Oregon, quem concluiu que o produto mais usado no mundo para controle de plantas daninhas não foi o originador dos alegados casos de linfomas em humanos.

“As conclusões do júri são consistentes com as avaliações de reguladores especializados em todo o mundo, bem como as evidências esmagadoras de quatro décadas de estudos científicos concluindo que o Roundup pode ser usado com segurança e não é cancerígeno”, comemorou a Bayer em comunicado.

Esse é o quarto caso consecutivo que a gigante de produtos farmacêuticos e agroquímicos vence em menos de um ano. A Bayer vem colecionando vitórias nos tribunais dos Estados Unidos após uma verdadeira ‘onda de reclamações’ que começou em 2018, após os ‘alemães’ terem adquirido a Monsanto Co., detentora original do produto.

Um dos trunfos da multinacional de origem alemã é a atual avaliação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês). O órgão regulador norte-americano concluiu que o glifosato, o ingrediente ativo do Roundup, não é um potencial cancerígeno em seres humanos.

É essa decisão que a Bayer pretende usar perante a Suprema Corte dos Estados Unidos, que ainda analisa o recurso da empresa para reverter uma indenização de US$ 25 milhões. O primeiro caso no qual a gigante agroquímica foi condenada deu razão ao jardineiro Edwin Hardeman, que alegou ter contraído câncer por anos de exposição ao herbicida.

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