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PR: Portos do Paraná têm dragagens garantidas para os próximos anos, diz Appa

Serão investidos mais de R$ 400 milhões para potencializar os terminais paranaenses


Ainda no fim de dezembro, o governo do Paraná homologou contrato para o início das campanhas de dragagem de manutenção continuada dos portos paranaenses nos próximos anos. O contrato foi assinado já com a licença de operação emitida pelo Ibama. A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) vai investir R$ 403 milhões para remoção do assoreamento dos canais de acesso, bacias de evolução, berços públicos e fundeadouros.

O projeto, orçado em R$ 177,5 milhões, segue em ritmo acelerado e vai contribuir para aumento da capacidade de movimentação de grãos do terminal portuário.

Segundo o diretor-presidente da Appa, Lourenço Fregonese, o processo é fundamental para manter as dimensões e profundidades previstas, garantindo a segurança da navegação. “Os Portos do Paraná ficaram muitos anos sem qualquer investimento em infraestrutura marítima, sem dragagem e sem condição de competir com os demais portos brasileiros. Isso mudou”, disse ele. “Recuperamos o passivo, dragamos o porto e movimentamos um volume recorde de 51,5 milhões de toneladas de carga em 2017”, explicou.

A DRAGAGEM - A contratação desta nova campanha de dragagem de manutenção incluirá as áreas Alfa, Bravo, Charlie, Fundeio e Delta. O processo consiste na retirada de material do fundo do mar, garantindo a profundidade adequada à segurança da navegação de navios de grande porte, que chegam a Paranaguá diariamente para importação ou exportação de produtos diversos.

As campanhas garantirão a profundidade obtida com a dragagem de aprofundamento, contratada pelo Governo Federal e em execução - proporcionando os 16 metros de profundidade no canal de acesso externo (áreas Alfa) e entre 15 e 14 metros, nos canais de acesso interno (áreas Bravo 1 e Bravo 2). A bacia de evolução será mantida com 14 metros de profundidade.

No Porto de Antonina, a dragagem vai manter a profundidade do canal de acesso e da bacia de evolução (áreas Delta 1 e 2) entre 9 metros e 9,5 metros.

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