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Inércias e/ou Especulações com preços do combustíveis em R$?


Climaco Cezar de Souza

 

Inércias e/ou Especulações com preços do combustíveis em R$?

  1. INTRODUÇÃO E RECOMENDAÇÕES –

Em meados deste novembro/2021 - EMBORA POUCOS DIVULGADOS ou SEQUER DEBATIDOS (mas, disponíveis de forma publica na Internet) - o importante site brasileiro “Canalthec” promoveu uma benvinda comparação entre a média de preços INTERNOS pagos pelo consumidor final pela gasolina, já padronizada, com os de outros países. Para tanto, com boa técnica, estabeleceu um preço médio ponderado Brasil de Us$ 1,23/litro de gasolina,  artificialmente, bem barato, sendo boa parte pelos elevados e especulativíssimos câmbio atual + preços internos do NOSSO petróleo (sabidamente, com o menor ou um dos menores custos de exploração do Mundo, quando do pré-sal ou mesmo da bacia de Campos), mas também por possíveis inércias e interesses outros, inclusive diversas possíveis espertezas da PETROBRAS, todos contra o nosso País e o nosso povo, em especial os mais pobres).

Tudo se baseou nos preços finais praticados nos 26 Estados do País, obtidos na ANP, mesmo com as ainda muitas e muitas distorções de custos/preços na origem da PETROBRAS MAIS dos seus custos e preços nas exportações mundiais de óleo cru de diversas qualidades e tipos MAIS nas tais paridades de preços internacionais nas importações de derivados, em Us$, com a possível obediência ainda cega e teimosa de certos Dirigentes no Brasil, mesmo que, nitidamente, somente favorecendo muitos especuladores internacionais e INTERNOS, tudo como a ABRADIN (Associação Brasileira de Investidores) bem denunciou e propôs boas mudanças, até hoje sequer debatidas, e que analiso e apoio a seguir.

Quase com certeza, as constantes elevações recentes dos preços externos do petróleo são altamente especulativas e mais para efeitos em longo prazo, isto é, com os países produtores/exportadores e suas muitas empresas exploradoras tentando ampliarem ao máximo seus caixas em Us$ para se reconverterem, ou tentarem, para as produções e beneficiamentos de outras energias com melhores futuros e por muito mais tempo útil futuro - sabidamente já bem mais limpas e muito mais competitivas. Sabidamente, a era petróleo e de seus derivados (mais do gás natural, óleo de xisto, etanol, biodiesel etc..) somente deve durar por mais 30 a 50 anos, segundo os maiores especialistas – tendências já em ocorrência rápida e até já admitidas por muitos Governos – e iniciando, então, a era dos veículos elétricos e/ou a hidrogênio e/ou células de hidrogênio (esses também elétricos). Obviamente, não se tratam de pedidos de socorros dos Países grandes consumidores, e com câmbio também especulativo, e/ou de Países mais pobres ou quase sem petróleo e/ou sem recursos para comprá-los.

Em RESUMO, a forte e sequente elevação recente dos preços internacionais do petróleo e derivados, não se deve apenas a redução das demandas pelo, internacionalmente chamado, “Efeito COVID” (justificativa também frequentemente utilizada há quase uns 3 anos – e talvez por mais uns 5 anos - por certas empresas, em especial no Brasil, já pouco competitivas e/ou até já desinteressadas em concorrer e/ou com dirigentes defasados), MAS de atuação forte de uma “FÊNIX DEFUNTORIA, TENTANDO LEVAR MUITO MAIS OURO PARA DENTRO DO CAIXÃO”.

TAMBÉM, se reportaram as oscilações diárias do nosso cambio altamente especulativo atual (até os maiores casos da variedade de vírus ômicron na África desvalorizam nosso R$ hoje) e, pelo visto, somente em favor de certos investidores/especuladores, alguns talvez até abutres (desvalorizações constantes somente a título de mais favorecerem as exportações EMPRESARIAIS dos agronegócios, e algumas poucas outras, mas que somente contribuem, realmente, para a enorme e crescente escassez interna de alimentos + de fertilizantes/agroquímicos/maquinas agrícolas/caminhões/fretistas etc.. (por outro lado, e muito negativamente, ampliando muito os custos em R$ aos nossos bravos agricultores e roubando-lhes os possíveis lucros, que todos imaginamos como astronômicos, mas não, pois quem mais ganha, realmente, são as poderosíssimas e algumas até oligopolizadas/cartelizadas, multinacionais, mais as tradings tb multis mais parte de expertas industrias nacionais apenas processadora básicas e exportadoras de carnes, grãos “in natura” e alguns poucos alimentos com pouco valor agregado, ou seja, gerando muito mais rendas e empregos no exterior, e o mínimo necessário de impostos e de empregos no Brasil)

Adicione-se a isto tudo MAIS a elevada inflação diária acumulada MAIS os custos com transportes de combustíveis, em ampliação pelo efeito “tiro no pé”, MAIS os diversos impostos e margens idem, embora estes incidentes em todos estes setores e há muitos anos, ou seja, não podem ser taxados de novo - espertamente e para tentarem acobertar-se muitas inercias e/ou especulações – como os maiores criminosos atuais dos escorchantes preços dos combustíveis em R$ mais da inflação e desempregos elevados. ,,

DEPOIS, o “Canalthec” bem comparou o preço médio Brasil de Us$ 1,23/litro com os preços praticados, também em Us$/litro, nos principais países do Mundo, o que permite uma visão momentânea – embora bastante distorcida no, e pelo, Brasil, – das eficácias, das certezas e de para onde e “para quem” vai o preço futuro dos combustíveis no Brasil, inclusive todo o nosso País mais o nosso povo, nosso Pré-sal e nossas empresas, em especial a PETROBRAS.

Claramente, tais especulações intensivas/permitidas/toleradas - em proveito de alguns mais poderosos - com óleo, câmbio e bolsas também muito prejudicam e encarecem a implantação de energias renováveis e/ou já sustentáveis, como as solares PTC, solar FV; eólicas “on-shore” (em solo) ou “off-shore” (no mar) de diversos portes; hidrogênio para uso direto; células de hidrogênio para veículo elétricos; singás rápido de RDF a partir de lixos, fezes, biomassas, sobras alimentos, chão de fábrica, florestas, tudo para muito h2; biogás lento de fezes animais para CH4 etc.. Também, atrasam, encarecem e prejudicam as muitas pesquisas, desenvolvimentos, prototipagens necessárias ou já em andamentos mais as fabricações e barateamentos de inúmeros tipos de veículos elétricos ou a hidrogênio direto ou mesmo autoalimentado, isto é, 100% fora da tomada (como proponho e movido por 5 a 10 energias internas, cfe. o porte, já bem testadas e até já funcionando/gerando, embora ainda isoladamente e uns 8 veículos/projetos diferentes das gigantes no exterior (Nissan, Toyota, Mercedes Benz, Tesla, Aptera, Volks, Renault etc..), como tração/frenagens/turbinagens + 01 garagem solar diurna vazia com uma bateria substituta e escamoteável), aliás, como proponho e tenho pedido de patente em andamento acerca e até já publiquei como apresentação neste mesmo site, a procura de futuros sócios arrojados e corajosos.

Esclareço agora que tais leituras, análises e comparativos aqui precisam ser bem efetivadas, mas de forma bem lenta e bem cuidadosa, pois envolvem muitos números e transformações cambiais e diversos comparativos, em geral, bastante cansativos e até um pouco complicados, tudo de forma a não se tentar comparar “alhos com bugalhos” (situação até corrente nos sites  e até por algumas Consultorias do Brasil), lembrando que todos – inclusive os articulistas - somos mortais e, portanto, alguns somos sujeitos a erros mínimos, embora nunca intencionais.

“A referência internacional usada pelo Canaltech para identificar os preços dos combustíveis fora do Brasil foi o site “Global Petrol Prices”, que, semanalmente, aponta a média cobrada pelo litro da gasolina em 168 países, usando como base os indicadores oficiais de cada região.

Assim, o tal levantamento da “Global Petrol” não leva em conta outros aspectos econômicos, como média salarial, inflação ou custo de vida dos locais”. Também, mesmo que já numa ótima comparação inicial, embora bastante ARTIFICIAL, ainda nada se consegue comparar mundialmente com os valores dos salários médios praticados nos diversos Países mais dos impostos totais cobrados mais dos níveis de inflação diária etc. 

Também, ainda não foram ABSTRAÍDOS dos cálculos comparativos as ELEVADAS DISTORÇÕES CAMBIAIS PROMOVIDAS, quem sabe até intencionalmente, pelos Dirigentes do Brasil (apenas para tentarem ampliar nossas exportações, talvez seguindo os modelos asiáticos e norte-americanos/canadenses  - países com climas bem frios a gelados e que, contudo, têm fundamentos e culturas muito diferentes das latinas e sul europeias - MAIS as elevadíssimas produtividades-medias da mão-de-obra naqueles países, pois onde e AINDA trabalha-se/são escravizados (?) por até 14 horas/dia, sem fins de semana, sem férias etc.. e com apenas até 17 dias de feriados anuais.

Isto (“ganancia coletiva”) ainda é o que realmente acontece para tanta produtividade média e tantos PIB anuais em elevações constantes, e que até os Governos e empresas permitem, incentivam e até promovem. Não são estas as verdades diárias praticadas, AINDA que um pouco loucamente, na China e mesmo na Coréia do Sul, Japão, parte dos EUA e da França mais Canadá, Alemanha, Australia etc.., ou seja, situações, por enquanto, ainda muito diferentes das daqui e mesmo de alguns países europeus. Na verdade, eles insanamente sabem que estão criando e promovendo - somente a título de competição mundial mais de lucros gigantes para alguns empresários/acionistas/dirigentes (CEO/CTO e outros) e muitas empresas multis um futuro gigante tiro-no-pé intencional e maluco, pois estão criando/zumbificando/robotizando/levando aos usos de drogas para aliviar/reduzir seus imensos cansaços e até fomes etc. A maioria são de operários com severas e cegas obediências/falsos civismos/religiosidades/tradições familiares - ou, seja, tudo de formas mal interpretadas-não esclarecidas – e, assim, compondo e treinando um batalhão de futuros problemas locais com milhões de suicídios, terrorismos, elevadíssimos custos sociais mais com saúdes, aposentadorias, abandonos etc... Pior é que estão colocando operários zumbis para operarem ou criarem, cada vez mais, robôs e maquinas que lhes substituem, de forma bem mais eficaz e barata, e que tomam seus empregos e rendas futuras (tudo em proveito não dos povos nem de todas as empresas nem dos investidores, reais e do “Bem Comum”, mas somente de algumas multis muito ambiciosas/corruptoras mais de alguns de seus donos e/ou dirigentes e/ou possíveis acionistas abutres e preguiçosos).

Trata-se, SEGURAMENTE, de uma nova ordem mundial, CRIADA DEPOIS DA GLOBALIZAÇÃO E DA INTERNET, e SÃO SITUAÇÕES PLENAMENTE COMPROVÁVEIS COM OS MUITOS TIROTEIOS E MORTES DE INOCENTES NAS RUAS E DE ESTUDANTES CHEIOS DE VIDA EM ESCOLAS NOS EUA, FRANÇA, INGLATERRA E OUTROS PAÍSES E ATÉ JÁ OCORRERAM ALGUNS CASOS AQUI NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 20 ANOS.

Voltando ao tema principal (deixando um pouco as análises e as interpretações dos problemas, conjuntos e até comuns, na maioria dos países e que levam aos elevados preços externos e as fortes especulações correntes com óleo e com câmbio nos últimos 3 anos, sempre se culpando a COVID), embora os preços da gasolina padrão no Brasil já passem de R$ 8,00/litro em alguns estados (mais distantes ou mais ambiciosos/descontrolados na arrecadação do ICMS e outros impostos internos), o preço médio ponderado Brasil foi de R$ 6,76/litro de gasolina igual a US$ 1,23/litro, considerando o câmbio de R$ 5,49 = Us$ 1,00 (o que muda diariamente na Bolsa BOVESPA/BMF, sem deméritos).

Tal site, também mostrou uma boa fotografia atual dos poucos componentes vigentes de custos em cada R$/litro (ao meu ver, acertadamente SEM ENTRAR NO MÉRITO das fortes disputas/acusações mutuas e atuais sobre os possíveis responsáveis - JÁ bem conhecidos/não aceitos - por tais preços ELEVADÍSSIMOS em R$/litro, embora BAIXOS, ARTIFICIALMENTE, em Us$/litro. Para muitos, tudo certamente decorre das ainda cegas e bem orquestradas obediências das paridades importadoras de derivados/exportadoras de óleo e tudo isto num dos países maiores produtores/exportadores de petróleo do Mundo, boa parte de alta qualidade e com o atual menor custo de extração do Mundo (tudo a título de não quebrar/deixar quebrar, ainda mais, a PETROBRAS, já quase toda vendida/esbagaçada e com falas e promessas  de ser privatizada proximamente) MAIS das elevadas possíveis especulações cambiais vigentes, permitidas e altamente lucrativas nas Bolsa de Valores, sobretudo por estrangeiros diretamente ou por seus fundos.

PERGUNTO SE TENTAR-SE MELHOR CONTROLAR OU MESMO REDUZIR TAIS OPERAÇÕES, ESPECULATIVAS OU NÃO, COM MOEDAS, AÇÕES E SEUS DERIVATIVOS POR ESTRANGEIROS E SEUS FUNDOS EM NOSSA BOLSA, REALMENTE, PREJUDICARIA O NOSSO PAÍS E O NOSSO POVO? Há anos reclamam-se que as produções de milho, de algodão, de açúcar e até de soja-grão no Brasil não ampliariam o suficiente para atender nosso consumo interno mais sobrar para as exportações, pois tais commodities não teriam liquidez suficiente e fundamental na nossa Bolsa BMF/BOVESPA, (movimentos e negócios diários, ou seja, boas ofertas de compras e de vendas de seus papeis representativos) em seu mercado futuro da até por que são ativos muito mais com referências internacionais e preços futuros cotados na Bolsas de Chicago, Nova Iorque, Londres, Dalian, Tóquio etc.. Foi isto o que ocorreu? NÃO, OCORREU EXATAMENTE O CONTRARIO, pois nossas produções, consumos e exportações dos itens acima ampliaram muito e muito sem precisar de tais maiores liquidez sempre pleiteadas pelas Corretoras de Valores e Bancos nacionais (estes bem mais referenciados até hoje naquelas bolsas externas), mostrando certa inutilidade destes tais papéis e negócios na Bolsa do Brasil (exceto com café e boi gordo) e que nem sempre criar liquidez artificial para atrair investidores, especulativos ou não, pode ser a melhor solução para o País.

Sem deméritos, pergunto; QUEM É MAIS IMPORTANTE, REALMENTE, PARA NOSSO PAÍS, TAIS POSSÍVEIS OPERAÇÕES COM CAMBIO E COM FUNDOS E INVESTIDORES NA BOLSA (SEMPRE A PROCURA DA PONTUAÇÃO NEGOCIAL MÁXIMA E RECORDE, TALVEZ INTEIRAMENTE A PROCURA DE MUITO MAIS NEGÓCIOS E INVESTIDORES ESTRANGEIROS, POSSIVELMENTE DE QUALQUER TIPO E MODO) OU NOSSA PLENA INDEPENDÊNCIA EM ALIMENTAÇÃO, EDUCAÇÃO, TRANSPORTES, HABITAÇÃO, ENERGIA ELÉTRICA, COMBUSTÍVEIS, NOSSO REAL PETRÓLEO, PRÉ-SAL, PETROBRAS?? PORQUE NÃO SE LUTA OU SE MUDAM/MODERNIZAM AS LEIS E FORMAS PARA QUE NOSSAS IMPORTANTES COOPERATIVAS POSSAM LANÇAR SEUS PAPEIS, POUCO ESPECULATIVOS, EM TAIS BOLSAS, COMO É COMUM E ALTAMENTE EFICAZ NO MUNDO DESENVOLVIDO (nossa ultrapassada Lei Cooperativa é de 1971 e, boa parte - conforme seus críticos inclusive eu – somente/mais atuam em favor de alguns POSSÍVEIS coronéis do capital MAIS de grupos políticos locais expertos e espertos e  MAIS para talvez ampliarem/propiciarem muitos mais lucros - a remeter ao exterior, inclusive para paraísos fiscais - pelas tais multis etc.; sendo boa parte possível e apenas como balcão de negócios delas)??

AFINAL, QUANTO REALMENTE EXISTEM DE BILHÕES DE Us$ BRASILEIROS NOS MUITOS PARAÍSOS FISCAIS MUNDIAIS (ATÉ LEGALMENTE PERMITIDOS E TALVEZ ATÉ INCENTIVADOS), MAS COM SUOR DE TODOS OS BRASILEIROS, ainda ALOJADOS EM NOME DE ALGUNS POUCOS, SOBRETUDO DE EMPRESÁRIOS E INVESTIDORES SÉRIOS E/OU DE SUAS EMPRESAS? (DUVIDO QUE O GOVERNO REALMENTE TENHA ESTE DADO E ESTE CONTROLE). QUE LEGISLAÇÃO É ESTA E QUE CONGRESSISTAS, EMPRESAS E DIRIGENTES NACIONAIS CRIARAM E AINDA PERMITEM CONTINUAR FUNCIONANDO?  DE ONDE E COMO VIERAM ESTES RECURSOS POUCO OU NADA RASTREÁVEIS? PORQUE A RECEITA FEDERAL NÃO PODE DIVULGA-LOS MAIS SEUS DONOS, POIS SÃO DE EXTREMO INTERESSE DE TODOS, MESMO QUE TENDO QUE SE MUDAR AS LEIS ATUAIS PARA SE OBTER AS TAIS TRANSPARÊNCIAS FUNDAMENTAIS?

Em tal radiografia “Canaltech” das participações de cada item ou fatores nos preços médios finais vigentes de R$ 6,76/litro da gasolina padronizada em meados de novembro de 2021 no Brasil (Us$ 1,23/litro, sendo este DADO FUNDAMENTAL PARA NOSSO COMPARATIVO AO FINAL), o site, em escala descendente, também nomeou que a PETROBRAS ficava com R$ 2,33/litro do valor final acima  (igual a 34,5% do preço final e ainda igual a Us$ 0,42/litro, dado também FUNDAMENTAL PARA NOSSO COMPARATIVO AO FINAL) + ICMS médio estadual com R$ 1,77/litro (igual a 26,2% do preço final e a Us$ 0,32/litro) + Custos com a introdução do ETANOL ANIDRO, obrigatório por questões ambientais, de R$ 1,22/litro (igual a 18,0% do preço final e a Us$ 0,22/litro) + Margens de lucros somadas da Distribuição mais da Revenda final no varejo com R$ 0,75/litro (igual a 11,1% do preço final e a Us$ 0,14/litro) +  Custos com pagamentos de Contribuições e de Impostos somados da CIDE mais PIS/COFINS de R$ 0,69/litro (igual a 10,2% do preço final e a Us$ 0,13/litro).   

Tanto os preços médios internacionais da gasolina, em Us$/litro, praticados nos principais países, como os preços médios nos principais estados em R$/litro, conversíveis em Us$/litro, podem ser melhor analisados no link: https://canaltech.com.br/veiculos/combustivel-mais-caro-do-mundo-o-preco-da-gasolina-em-outros-paises-201503/

  1. MEUS DIAGNÓSTICOS E ANALISES COMPARATIVAS, TAMBÉM COM BASE EM OUTRAS INFORMAÇÕES MAIS EM OUTROS SITES – ANALISES COMPARADAS DE PREÇOS INTERNACIONAIS VIGENTES NO VAREJO FINAL, EM Us$/LITRO, COM OS PREÇOS MÉDIOS TAMBÉM NO VAREJO DO BRASIL -

2) A- Comparativos entre Custos, Preços, Resultados e Causas nos principais países -

Primeiramente, informo e até advirto que comparar grandezas diferentes - como são quase todas do Setor petróleo e derivados Mundial em termos de ofertas, demandas, importações, processamentos, agregações de valor, reexportações etc. - pode levar a difíceis ou falsas analises e interpretações errôneas, até comuns no Brasil e conforme os interesses de cada grupo comprador da comparação/informação e/ou dos seus autores. Assim, se já fica difícil compararem-se custos e preços finais do petróleo e dos combustíveis derivados entre países ricos “versus” pobres; com câmbios bem divergentes; liquidez e volume de negócios em bolsas especializadas completamente diferentes; diferenças de 2 a 3 vezes dos poderes de compras salariais e/ou de horas/trabalhadas por dia (além dos efeitos de inflação local; custos com transportes; níveis de especulações em Bolsas; demandas por petróleo externo ou interno ou por todos os combustíveis; importações, exportações e níveis de reexportações; presenças/ausências de combustíveis alternativos/concorrentes etc..) - como, por exemplo, comparar EUA x Brasil; China x Brasil; Japão x Brasil, Arabia Saudita x Brasil – IMAGINEM O GRANDE ERRO que seria comparar-se, sem muitos cuidados e clarezas, os preços e os custos internos do petróleo e derivados de países grandes produtores com os de grandes importadores e idem entre países grandes produtores com os de grandes consumidores. Para tanto, resolvi, no item ao final, um pouco ou bem separar “os alhos dos bugalhos” e até os “joios dos trigos”, mas conforme minha visão analítica apenas.

Em abril/2020, para um custo de produção de empresas de “shale gás” (gás de xisto) dos EUA em torno de elevadíssimos Us$ 60 - Us$ 70/barril OU de Us$ 22/barril de 160 litros do tipo WTI (usado nos Estados Unidos) OU de Us$ 25/barril do tipo brent, a referência global, o nosso ponto de equilíbrio de produção (“breakeven”= preço mínimo de extração do petróleo para ser refinado da Petrobras, dados desta, era apenas de Us$ 21/barril extraído nas bacias tradicionais do NOSSO pré-sal, que já representava mais da metade dos volumes extraídos pela Empresa. Já o nosso custo de extração da PETROBRAS em águas ultra profundas dos poços de “Marlin” e de “Roncador” era de apenas míseros Us$ 5 - Us$ 7/barril, ainda menor que os baixos custos de apenas Us$ 5 - Us$ 11/barril nos campos gigantes da Arabia saudita (considerada como a produção mais barata do Mundo, em termos de preços médios). Em tempo, nossos preços médios de exportação do petróleo bruto, não refinado, ficam em torno de Us$ 60 - Us$ 70/barril da menor qualidade e de Us$ 80 - Us$ 85/barril do de melhor qualidade, tipo “brent” ou do nosso Pré-sal.

“De fato, o pré-sal conseguiu atingir um dos patamares de produção mais competitivos do mundo. Além da Arábia Saudita, países como Irã, Iraque, Kuwait e Venezuela (óleo convencional) estão no topo dessa lista, com custo médio de Us$ 10 a Us$ 15/barril. A Rússia, que possui uma das maiores reservas do mundo - muitas delas em áreas geladas -, consegue extrair por Us$ 18/barril, em média”.

É necessário dizer agora, para tentar melhor entender depois, que o barril de petróleo contem quase 160 litros de óleo e que num bom processo de craqueamento e refino produz 28 litros de boa gasolina (18% do resultado total) MAIS de 64 litros de óleo diesel = 40% (que, assim, deveria e PODERIA ficar muito mais barato para os caminhoneiros, mais em locomotivas, navios etc.) MAIS de 22 litros de óleo combustível (14% do total) e também responsável direto pela inflação, pois são os mais usados nas caldeiras etc.

ASSIM, não fosse tão grandes as possíveis e elevadas ambições empresariais e dos Governos MAIS as possíveis gigantes especulações internas e externas dos talvez PREGUIÇOSOS/EXPERTOS/ABUTRES com os papeis da PETROBRAS - tentando matar mais rápido sua “galinha dos ovos de ouro” – somente com a venda final dos 28 litros da gasolina pelo preço atual total de Us$ 1,23/litro INCLUSIVE TODO OS CUSTOS, TRANSPORTES, IMPOSTOS  E LUCROS ATÉ O VAREJO FINAL (= R$ 5,76 na média ponderada Brasil - vide antes e ao final) já propiciaria uma receita total LIQUIDA FINAL A PETROBRAS de US$ 34,44/barril de 160 litros, SUFICIENTES PARA EXTRAIR QUASE 5 BARRIS COMPLETOS DE PETRÓLEO ÓTIMO do NOSSO PRÉ-SAL (vide custo máximo de extração acima de Us$ 7/barril AINDA SEM REFINO) e com todos os demais combustíveis, mais que fundamental, saindo de graça, não fosse tudo ocorrer no Brasil.

Tais valores brutos obtidos somente com a venda de gasolina no varejo final de Us$ 34,44/barril já daria para comprar e pagar 1,64 barris completos do petróleo do NOSSO PRÉ-SAL (160 litros) se considerarmos o menor preço de extração/produção (sem refino) praticado pela PETROBRAS de Us$ 21/barril no seu “breakeven point” de abril/2020, sempre  lembrando que nossos preços médios de exportação  do petróleo bruto, não refinado, ficam em torno de Us$ 60-Us$ 70/barril do menor qualidade e de Us$ 80-Us$ 90/barril do de melhor qualidade, tipo “brent” e do nosso PRÉ-SAL.

Então, notem as elevadíssimas agregações de valores praticadas/talvez ATÉ SURRUPIADAS DOS NOSSOS CONSUMIDORES E DO PAIS na sequência, vez que a possível parte da gasolina no SEU tal “breakeven” de produção de 01 barril completo, ainda não refinado, somente correspondia a Us$ 3,78/litro gasolina (18% do preço do barril integral de Us$ 21/barril com 160 litros), MAS ELA CHEGAVA no varejo final atual por elevadíssimos Us$ 34,44/gasolina (28 litros x Us$ 1,23/litro consumidor final, sendo 34,5% ou Us$ 0,42/litro da PETROBRAS) ou seja, igual a 10,9%, isto é, por 10 vezes mais do que o resultado de todo o barril de petróleo no seu “breakeven”.

Se consideramos apenas os Us$ 0,42/litro da parte da PETROBRAS em cada litro vendido no varejo final brasileiro (Us$ 1,23/litro), os poucos 28 litros de gasolina obtidos com 01 barril equivaleriam a Us$ 11,88/barril com 160 litros (28 litros x Us$ 0,42/litro), ou seja, já suficientes para bancar-se a extração, refino, transportes, impostos e lucros de 56,7% - mais que a metade - de um novo barril com 160 litros de óleo a ser vendido ainda no seu “Breakeven” de produção por Us$ 21,00/barril (ainda não refinado).

Ou seja, a PETROBRAS com a participação de sua parte em Us$ da gasolina provinda de apenas 2 barris - já extraídos, beneficiados, transportados, tributados etc. -  e a ser vendida no varejo do Brasil pelo valor de Us$ 23,77 (56 litros de 02 barris x Us$ 0,42/litro) poderia bancar a prospecção, extração, refino, transportes, lucros, impostos, e exportação etc. de MAIS 01 barril de 160 litros pelo seu “breakeven point”, apenas de produção, informado acima de Us$ 21,00/barril e ainda sobrariam, gratuitamente, para o País cerca de 64 litros de diesel (provindos de 01 novo barril e não de 02 antigos) + 22 litros de óleo combustível (idem).

Melhor ainda é que se a PETROBRAS usasse tais recursos ACIMA, obtidos com vendas internas de apenas 01 barril – já refinado e pronto, inclusive com seus lucros, impostos etc. - de Us$ 11,88 (28 litros x Us$ 0,42/litro) somente na EXTRAÇÃO - além de sobrar muito de possíveis combustíveis gratuitos (óleo diesel + óleo combustível + querosene + gás + graxas etc.)  - Seria possível obter/somente extrair até 56,6% de um barril/160 litros, isto é mais de MEIO barril de petróleo nosso, mesmo que menor qualidade, mas tb com mais 132 litros de um monte de diversos e muitos sonhados combustíveis da Bacia de Campos (vide acima custos máximos de extração de apenas Us$ 21/barril).

BEM MELHOR É QUE se a nossa extração pela PETROBRAS fosse do sonhado petróleo leve e de alta qualidade do nosso Pré-Sal (o sonho de todo o Brasil há dezenas de anos, desde a famosa campanha do “Petróleo é nosso” da época de “Vargas” (1948) e que agora vem sendo destruído e nos tomado por estrangeiras e na cara-dura), o montante obtido acima de Us$ 11,88 (28 litros x Us$ 0,42/litro) seria suficiente para  obter-se/somente extrair quase o dobro de petróleo nacional de altíssima qualidade, isto é até 1,7 barris/160 litros, e com um monte de diversos e muitos sonhados de 132 litros de outros,  mais com o óleo também muito barato da Bacia de Campos (vide acima custos de extração máximos de Us$ 7/barril se do Pré-sal), na verdade, o menor do mundo e sendo de petróleo de elevada qualidade e muito demandado interna e externamente.

ASSIM, OS NÚMEROS INTERNOS COMPARADOS ACIMA MOSTRAM SER MUITO DIFÍCIL COMPREENDER A ATUAL POLITICA DE CUSTOS E DE PREÇOS PRATICADOS, INTENCIONALMENTE, PELA PETROBRAS E ISTO MESMO COLOCANDO-SE TODAS AS CULPAS NO CAMBIO, NA PARIDADE INTERNACIONAL E NOS INVESTIDORES EM PAPEIS, OU DIRETOS.

ASSIM, Um certo e possível claro favorecimento ao capital internacional especulativo mais as atuações de muitas e expertas multis do petróleo mais um TALVEZ até um ótimo Plano, possível até por outros países mais suas  multis e fundos, para desestabilizar, fatiar, baratear e a vender, barato, tal nossa PETROBRAS de todas a nossas reservas estratégicas gigantes e em ampliações diárias (ainda possíveis de se monetizar rapidamente em nosso proveito nos próximos 30-50 anos) poderiam justificar isto? Porque entre os países maiores produtores e exportadores de óleo de qualidade – vide comparativos abaixo - somos dos poucos com preços internos dos combustíveis TAO CAROS, o que impede nosso desenvolvimento? Para onde - socialmente - vão ou se destinam os elevados recursos obtidos com nossas exportações crescentes?

É necessário voltar a dizer agora, para tentar entender depois, que o barril de petróleo contem quase 160 litros de óleo e que num bom processo de craqueamento e refino produz 28 litros de boa gasolina (18% do resultado total) MAIS 64 litros de óleo diesel = 40% (que, assim, deveria e PODERIA ficar muito mais barato para os caminhoneiros, mais em locomotivas, navios etc.) MAIS 22 litros de óleo combustível (14% do total) e também responsável direto pela inflação, pois são os mais usados nas caldeiras etc.

Vide dados completos acerca em https://exame.com/negocios/onde-fica-a-petrobras-na-batalha-entre-russos-e-sauditas-pelo-petroleo/ ; MAIS em http://www.larcopetroleo.com.br/noticias/40-de-um-barril-de-petroleo-viram-diesel-e-18-gasolina-apos-o-refino/

Atualmente, o nosso preço médio atual, é TOTALMENTE ARTIFICIAL (pela forte atuação conjunta ou alternada de uns 5 a 8 diferentes fatores externos), da gasolina no Brasil, com valor atual artificial de APENAS Us$ 1,23/litro (= R$ 5,76/litro na média ponderada Brasil agora em meados de novembro 2021), o que nos classifica, incrível/artificialmente, como o 79º Pais entre os países que praticam os preços mais altos de gasolina no Mundo. O mais caro é em Hong Kong com Us$ 2,64/litro, mas em boa parte do oeste (países escandinavos) e norte europeu, o preço médio passa de Us$ 2,10/litro; sendo de Us$ 2,29 na Holanda = R$ 12,36/litro pelo nosso câmbio atual, mais que maluco).

Na pratica, o Brasil – embora, vergonhosamente, ainda não tenha recursos, nem interesses, para tanto (a título apenas de manter a necessária paridade e corrente do comercio internacional, neste caso, claramente contra nós) - AINDA não refina toda a sua gasolina nem outros itens necessários (ou seja, mesmo sendo um dos maiores produtores do Mundo (talvez com um dos menores custos de exploração), exportamos muito petróleo, mas também importamos um pouco. Somente no recente mês de agosto/2021, o País gastou Us$ 618,0 milhões com importação de petróleo, valor 140% superior ao total despendido em agosto/2020. Ao mesmo tempo, a cotação do petróleo de media qualidade no mercado internacional, em oito meses, se valorizou APENAS 5,6% em Us$. O barril, que custava Us$ 63,08 em agosto do ano passado, já valia Us$ 68,51 em igual mês deste ano. Já o preço internacional do Brent, de alta qualidade, na exportação alcançou Us$ 82,74/ barril no início de novembro/2021.

Em setembro/2021, dirigentes da ABRADIN (Associação Brasileira de Investidores), com quem concordo totalmente, chegaram a propor ao Governo “o estabelecimento de um imposto de 50% nas exportações de petróleo para baixar, seguidamente, os preços internos de seus derivados. Para eles, seria mais vantajoso para a Petrobrás ofertar seu petróleo Internamente por Us$ 36/barril do que exportar por Us$ 70/barril, uma vez que receberia apenas Us$ 35 por barril. Em pouco tempo os preços na refinaria cairiam para próximo à metade do cobrado atualmente. Como o ICMS é uma porcentagem, esse também cairia pela metade em valores absolutos, bem como o preço final dos combustíveis nas bombas”.

“Ainda segundo eles, “o fato é que não instituir o imposto de exportação sobre o petróleo, hoje, beneficia um número muito pequeno de pessoas com grande poder de influência sobre o ministro da economia, mas prejudica enormemente toda a economia nacional.” Fato similar ocorre com os alimentos, estamos exportando alimentos para o resto do mundo enquanto a inflação interna bate recordes, levando grande parte da população brasileira a ter dificuldades de comer proteína e mesmo grãos”.

“Se a solução é, no papel, simples, está ao alcance do Ministério da Economia e é para o bem de todo o Brasil, por que não é implementado o imposto de exportação sobre o petróleo? Aí entram os chamados lobbies. Um dos lobbies poderosos hoje é o da ABICOM, a Associação que reúne os importadores independentes de combustíveis”. “Para eles, a ABICOM se intitula como um importante regulador de preços no mercado nacional de combustíveis. Ocorre que se o imposto de exportação de petróleo fosse instituído, a Petrobrás será, como vimos, forçada a ofertar petróleo e seus derivados no mercado interno a preços muito inferiores ao internacional e isso inviabilizaria a importação independente de combustíveis. Na verdade, tal fixação de imposto de exportação teria o condão de levar à falência os importadores independentes que dependem desta “mamata”. 

Vide documento deles com DIVERSAS OUTRAS críticas SEVERAS e BEM EMBASADAS ao nosso modelo produtor e exportador de petróleo e importador de combustíveis em https://monitordomercado.com.br/blogs/vozes-de-mercado/imposto-de-exportacao-derrubaria-precos-de-alimentos-e-combu “.

Segundo a própria PETROBRAS em abril/2021 “o país fabricava 3,0 milhões de barris/dia (boa parte de petróleo difícil de refinar por aqui), mas ainda comprava do exterior 170 mil barris por dia em derivados do petróleo (cerca de 6% da demanda nacional). Boa parte das refinarias brasileiras foi construída na década de 1970, quando o petróleo era importado. Porém, o produto importado era do tipo leve” e que hoje o Brasil já detém do Pré-sal.

“Com a descoberta e a extração de petróleo na Bacia de Campos, também nessa época, as refinarias precisaram passar por um processo de adaptação para refinar o produto brasileiro, mais pesado”. “Com o Pré-sal (extração em águas profundas), o petróleo leve também começou a ser obtido no Brasil, com maior valor agregado e com características diferentes. Sem maquinário específico nas refinarias para esse tipo de combustível, ele passou a ser exportado, e, então, segundo a ANP, diariamente, mais de 1,0 milhão de barris são enviados para o exterior”. “A importação de derivados de petróleo também influencia nos preços internos dos combustíveis. “Para atender a demanda por diesel, por exemplo, é preciso importar.

A Petrobras esclareceu que atualmente 94% do petróleo refinado nas suas refinarias tinha origem nacional. Cabe destacar que a produção do pré-sal já corresponde a 68% do petróleo produzido no país. Não há qualquer dificuldade para refino do petróleo do Pré-sal no Brasil.

Os preços de extração de petróleo pela PETROBRAS situam-se entre os mais baixos do Mundo, o que, “por si”, já não justificaria a pratica de preços tão elevados dos seus derivados para os brasileiros, a NÃO SER COM A FORTE INTERVENIÊNCIA DE OUTROS FATORES INTERNOS (como os fortes e descritos acima MAIS com o câmbio artificial e nem tão livre como propagado/fundamental; ataques e pressões por privatização total da Petrobras; inflação e desempregos crescentes; ampliação constantes dos custos com transportes; quedas setoriais das demandas; exportações de riquezas e de lucros para paraísos fiscais, até TALVEZ burlando o pagamentos de impostos internos e assim os desenvolvimentos fundamentais; possíveis especulações até combinadas com ações, câmbio e outros ativos empresariais etc..) e de uma possível e forte especulação externa (idem) E ATÉ DE POSSÍVEIS, SEGUIDOS E FORTES ATAQUES COMBINADOS POR OUTROS PAÍSES E/OU OUTRAS EMPRESAS CONTRA A PETROBRAS.

2- B) Preços comparados, em ordem crescente de Us$/litro (subsidiados/artificializados, ou não) na venda interna da gasolina padrão em nov./2021 NO VAREJO aos consumidores de 09 países MUITO produtores de petróleo (não importando os níveis das reservas), mas também MUITO consumidores e até importadores de petróleo – inclusive para processar e reexportar derivados - e de seus derivados –

a) Iran com Us$ 0,60/litro; b) Arabia Saudita com Us$ 0,62/litro; c) Rússia com Us$ 0,68/litro; d) EUA com Us$ 1,04/litro; e) México com Us$ 1,06/litro; f) Brasil com Us$ 1,23/litro; g) China com Us$ 1,27/litro; h) Canadá com Us$ 1,32/litro; i) Índia com Us$ 1,41/litro.

Entre os países muito produtores, mas também muito consumidores de petróleo ou de seus derivados (então, não comparando “alhos com bugalhos”), o Brasil é o que detém os preços medianos - boa parte pelo nosso cambio totalmente artificializado ou até especulativo (Us$ 1,23/litro) -, mas bem abaixo da Índia neste mesmo grupo (Us$ 1,41/litro) e muito mais barato do que os preços do grupo seguinte, como na Itália (Us$ 2,01/litro) e na Alemanha (Us$ 1,91/litro).  

Notem os preços baixos nos EUA (Us$ 1,04/litro) e na Rússia (Us$ 0,68/litro, quase a metade do Brasil), mas os bem mais caros na China (Us$ 1,27/litro, quase o dobro do preço da vizinha Rússia).

2- C) Preços comparados, em ordem crescente de Us$/litro (subsidiados/artificializados, ou não) na venda interna da gasolina padrão em nov./2021 NO VAREJO aos consumidores de 08 países pouco produtores de petróleo (não importando os níveis das reservas), mas também MUITO consumidores/importadores de petróleo e de seus derivados -

a) Paraguai com Us$ 1,13/litro; b) Chile com Us$ 1,24/litro; c) África do Sul com Us$ 1,28/litro; d) Japão com Us$ 1,46/litro; e) Coreia do Sul - com Us$ 1,51/litro; f) Uruguai com Us$ 1,61/litro; g) Alemanha com Us$ 1,91/litro; h) Itália com Us$ 2,01/litro.

Nesta classe, o preço do nosso vizinho Paraguai (Us$ 1,13/litro) é APENAS um pouco mais barato do que no Brasil da classe de cima (Us$ 1,23/litro). No Chile empata com o brasileiro, mas no Uruguai já custa bem mais.

2- D) Preços comparados, em ordem crescente de Us$/litro (subsidiados/artificializados ou não) na venda interna da gasolina padrão em nov./2021 NO VAREJO aos consumidores de 10 países MUITO produtores de petróleo (não importando os níveis das reservas), mas POUCO consumidores de petróleo e de seus derivados -

  1. Venezuela com Us$ 0,04/litro; b) Kuwait com Us$ 0,35/litro; c) Iraque com Us$ 0,51/litro; d) Colômbia com Us$ 0,61/litro; e) Emirados Árabes com Us$ 0,73/litro; f) Argentina com Us$ 0,96/litro; g) França com Us$ 1,91/litro; h) Reino Unido com Us$ 1,97/litro; j) Noruega com Us$ 2,10/litro.

Nesta classe, vejam os baixíssimos preços praticados na Venezuela e mesmo nas nossas vizinhas Colômbia e Argentina.

Vide em: https://exame.com/negocios/onde-fica-a-petrobras-na-batalha-entre-russos-e-sauditas-pelo-petroleo/; MAIS em http://www.larcopetroleo.com.br/noticias/40-de-um-barril-de-petroleo-viram-diesel-e-18-gasolina-apos-o-refino/

3) PREÇOS COMPARADOS ATUAIS DE VENDAS DA GASOLINA NOS PRINCIPAIS PAÍSES.

https://canaltech.com.br/veiculos/combustivel-mais-caro-do-mundo-o-preco-da-gasolina-em-outros-paises-201503/

Vide também dados ainda mais recentes nos principais países em: https://pt.globalpetrolprices.com/gasoline_prices/

GRATO PELA LEITURA E ANALISE E, SE REALMENTE, PRECISARES DE MAIS DETALHES, me contates pelo [email protected]

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