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Veja as frutas natalinas mais em conta

Lichia, uva e pêssego se apresentam como boas opções para quem busca economizar


Foto: Pixabay

Faltando uma semana para o Natal, a procura por produtos para compor a ceia da festividade tende a aumentar. Entre as frutas, lichia, uva e pêssego se apresentam como boas opções para quem busca economizar neste momento. É o que aponta o 12º Boletim Prohort, divulgando nesta sexta-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o documento, como a colheita da lichia produzida nacionalmente ocorre entre o fim de um ano e início de outro, neste período há um aumento na oferta do produto o que tende a trazer reduções nos preços comercializados no atacado. Tendência que já pode ser observada na Central de Abastecimento de São Paulo (Ceagesp). Em novembro, as cotações da fruta registraram queda em torno de 52% enquanto a oferta teve forte aumento, em relação a outubro.

A análise realizada pela Conab sobre a comercialização de frutas e hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento do país mostra ainda que a uva deve chegar nos mercados com preços acessíveis, sem disparada. “O volume da produção nacional deverá aumentar com o início das safras de Louveira/Indaiatuba (SP), Porto Feliz (SP) e Marialva (PR) em novembro e isso pode ser prenúncio de bons preços ao consumidor ou pelo menos estabilidade em dezembro”, pondera o superintendente de Estudos Agroalimentares e da Sociobiodiversidade da Conab, Marisson Marinho. No caso do pêssego, a boa produtividade na safra deste ano tenderá a manter os valores mais acessíveis, com algumas reduções sendo observadas já em novembro.

Por sua vez, a ameixa nacional deve apresentar preços mais atrativos do que o produto importado. Cenário semelhante para a romã, na qual a boa produção nacional deve em alguma medida contrabalançar um pouco, em termos de preços, a fruta vinda do exterior.

Já cereja, figo e mirtilo apresentam tendência de elevação nas cotações. O comportamento de alta é explicado pela valorização do dólar que impacta no preço pago pelo produto importado, ou ainda no custo de produção dessas frutas.

Frutas tradicionais na pesquisa

Em novembro, dentre as frutas estudadas tradicionalmente no boletim banana, laranja e maçã apresentaram variações ora positivas, ora negativas nos seus preços e, na maioria dos mercados, em percentuais discretos. Já para o mamão e a melancia o movimento preponderante foi de alta nas cotações.

Na melancia alta de 72% em Belo Horizonte (MG) e de 68% em Campinas (SP). A alta é explicada pela menor oferta a nível nacional – colheita em Uruana/GO quase finalizada, em São Paulo ainda está limitada e no sul baiano foi iniciada devido a chuvas muito intensas.

No mamão elevação de 123% em Vitória (ES). Maior impacto é no formosa. O aumento de preços não se converteu em lucro para os produtores porque os insumos também subiram. Doenças fúngicas foram detectadas em decorrência das chuvas.

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