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Sead recebe demandas da Contag para Plano Safra 2017/2018

A Sead espera encerrar as negociações até o fim de maio


A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) recebeu, na tarde desta segunda-feira (17), as propostas da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) para o Plano Safra 2017/2018. A entrega do documento faz parte da agenda da Sead para a construção de um programa em parceria entre o governo, os movimentos sociais e representantes da agricultura familiar do país. Entre as reivindicações, a Contag pede a redução da taxa de juros; a manutenção do montante destinado na safra anterior, de R$ 30 bilhões. A Sead espera encerrar as negociações até o fim de maio.

As discussões em torno do assunto envolvem ainda os ministérios da Fazenda e do Planejamento, além do Banco Central. O esforço da Sead é para viabilizar o que for possível e necessário para fortalecer a agricultura famiiar. "Estamos em um ano difícil de manter as coisas como estão, mas já há sinalizações mais positivas, como a redução da selic, da inflação, ou seja, temos um ambiente favorável para negociar ", explicou o secretário da Sead, José Ricardo Roseno.

O Plano Safra da Agricultura Familiar financia o custeio da safra anual dos produtores. Dentro do universo da agricultura familiar, trabalha diretamente com a oferta do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Na última safra, 2016/2017, o valor de R$ 30 bilhões superou todos os investimentos feitos no programa. Além disso, as taxas de inflação foram modificadas, com recuo de 5,5% para 2,5% ao ano para produtores de alimentos agroecológicos e que integram a cesta básica de alimentos, a exemplo do arroz, feijão, café, batata, trigo e leite. 

A intenção da Contag é baixar a taxa para 2,4% ao ano. "Precisamos diminuir os juros por causa da realidade economica do país e para compatibilizar os custos com a produão de alimentos. Também queremos melhorar as atuais linha de crédito, o volume para custeio; melhorar o seguro agrícola e o crédito fundiário, para a compra de terra para a agricultura familiar", defendeu o presidente da Contag, Alberto Ercílio Broch. Segundo ele, a proposta foi construída com a ajuda das 27 federações do país.

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