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Infocafé de 07/11/19

N.Y. finalizou a quinta-feira em alta


N.Y. finalizou a quinta-feira em alta, a posição março oscilou entre a mínima de -1,15 pontos e máxima de +1,50 fechando com +1,05 pts.

A moeda norte-americana subiu 0,25%, cotado a R$ 4,0914. No cenário internacional, o dia era marcado pelo otimismo em relação a um acordo comercial entre Estados Unidos e China - que se enfrentam em uma guerra comercial prejudicial para a economia global há mais de 16 meses - que chegou a favorecer a moeda brasileira no início do dia antes de o dólar devolver suas perdas.  

Nesta quinta-feira, o Ministério do Comércio da China afirmou que os dois lados do embate concordaram em cancelar em fases as tarifas adotadas sobre os produtos um do outro, mas não especificou um cronograma. A expectativa é de que um acordo comercial provisório entre EUA e China inclua uma promessa dos EUA de retirar as tarifas marcadas para entrar em vigor em 15 de dezembro sobre cerca de US$ 156 bilhões em importações chinesas, incluindo celulares, laptops e brinquedos.

A Organização Internacional do Café (ICO, na sigla em inglês) apresentou sua estimativa para o cenário internacional da commodity na safra de 2019/2020. De acordo com a entidade, que tem sede em Londres, haverá um déficit de 500 mil sacas no período, com a expectativa de diminuição da produção de arábica no Brasil por causa da bienalidade negativa. Pelos cálculos da entidade, a oferta mundial de café cairá 0,9% em relação ao ciclo anterior, para 167,4 milhões de sacas, com um declínio de 2,7% na produção de arábica, para 95,68 milhões de sacas, enquanto a produção de robusta deverá aumentar 1,5%, para 71,72 milhões de sacas.

A produção da América do Sul, conforme o relatório mensal da instituição, deve cair 3,2%, para 78,08 milhões de sacas. A previsão é a de que o abastecimento pela Ásia e Oceania cresça 1,9%, para 49,58 milhões de sacas, por causa em grande parte da recuperação da produção da Indonésia, enquanto o Vietnã deverá permanecer estável. Na América Central e México, a expectativa é de um aumento de 0,9%, para 21,54 milhões de sacas, enquanto a produção da África é estimada em 0,6%, para 18,2 milhões de sacas. A OIC também projeta uma redução da demanda global, mas em um ritmo mais lento, fazendo com que ocorra o déficit.

“É provável que o crescimento do consumo mundial de café diminua em 2019/20, em linha com o crescimento mais lento esperado para a economia global”, comparou a entidade. Na última década, a compra mundial de café apresentou taxa média anual de expansão de 2,1%, mas para 2019/20 a projeção é de um aumento de 1,5%, para 167,9 milhões de sacas. O relatório ressalta que em 2019/20, a demanda na Ásia e Oceania deverá crescer 3%, para 37,84 milhões de sacas, e na América do Norte, 1,7%, para 30,97 milhões de sacas.

A Organização estima, ainda, que a demanda africana de café cresça 1,8%, para 11,94 milhões de sacas, e a da América Central e do México em 1,4%, para 5,47 milhões de sacas. Para a Europa, a projeção é de elevação de 1,2%, para 54,54 milhões de sacas. No entanto, a estimativa é a de que o consumo na América do Sul permaneça estável em 27,14 milhões de sacas no período.

 

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