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Infocafé de 22/01/21

O dólar fechou em alta de 2,17%


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. finalizou a sexta-feira em baixa, a posição março atingiu a mínima de -3,60 fechando com -2,40 acumulando na semana -4,10 pts.

O dólar fechou em alta de 2,17%, cotado a R$ 5,4795. O dia começou tenso com um ressurgimento de infecções por coronavírus na China e um aumento nos casos no sudeste do continente às véspera do Ano Novo Lunar, período em que chineses costumam viajar. A bolsa de Xangai terminou o dia em queda de 0,44%. Diante do mau humor instalado nos mercados nesta sexta, o dólar opera com ganhos mais relevantes contra as moedas emergentes, naturalmente prejudicadas quando investidores buscam segurança. A moeda americana também avança mais de 1% perante o peso mexicano e o rublo russo. Contra o rand sul-africano, a alta é de 0,80%.

O Conselho Nacional do Café (CNC) vai monitorar as solicitações dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para Recuperação de Cafezais Danificados. "Essa linha de financiamento teve seu orçamento elevado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), conforme orientação do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), de R$ 10 milhões para R$ 160 milhões no ano passado, exatamente para os produtores poderem refazer seus cafezais impactados pelas adversidades climáticas", diz em nota o presidente do CNC, Silas Brasileiro. A primeira pesquisa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre a safra 2021 do grão apontou que a produção deve diminuir 31% e 21% em comparação com o resultado da safra 2020, por causa da bienalidade negativa das lavouras e do clima seco e quente, entre agosto e outubro do ano passado, que prejudicou os cafezais.

Brasileiro destaca, ainda, a importância do Funcafé em uma safra como a que se desenha para 2021. “Num ciclo de baixa como o atual, os recursos do Funcafé são fundamentais, principalmente para que os produtores afetados possam realizar os tratos e recuperar seus cafezais, bem como para financiar a estocagem do produto, com os juros mais baixos da história, e poder colocá-los no mercado nos momentos mais adequados”, explica. Ele salienta que os cafeicultores, que tiveram suas lavouras prejudicadas e desejam tomar o capital do fundo para financiar a recuperação dos cafezais, devem iniciar o levantamento para lavrarem um laudo técnico da situação, já que essa é uma condição imposta pelo Manual de Crédito Rural e que também foi acordada entre cadeia produtiva e governo dentro do CDPC. O CNC diz que estreitará contato com a Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o governo federal para acompanhar a situação.

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