CI

Mais de 20 usinas estão ampliando capacidade de produção

Entre os grupos estão Raízen Energia, São Martinho, Biosev, Balbo, Abengoa, Cocal, Coruripe e GranBio


A alta demanda por etanol nos últimos dois anos e as perspectivas de um crescimento afetaram a maneira como as usinas direcionam sua matéria-prima. Em 2017/18, por exemplo, 53,5% da cana-de-açúcar foi direcionada para a produção de etanol. Na safra seguinte, o índice subiu para 64,8%. E no acumulado de 2019/20 até a primeira quinzena de novembro, esse valor já chega a 65,2%.

Essa decisão estratégica também afeta o direcionamento dos investimentos no setor. Em 2018, dos R$ 2,76 bilhões emprestados pelo setor via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), 70% foram direcionados para expansão ou modernização industrial de forma ampla, enquanto outros 3% foram aplicados diretamente na fabricação de etanol. Esse resultado foi uma surpresa ante o histórico das sucroenergéticas, que costumam solicitar um maior número de financiamentos para os canaviais.

Atualmente, segundo informações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 24 unidades estão ampliando sua capacidade de produção. Assim que as obras estiverem concluídas, estas usinas devem adicionar 6,33 milhões de litros à capacidade nacional diária – 5,83 milhões de etanol anidro e 493 mil de etanol hidratado.

Em relação à produção atualmente autorizada, isso representa um aumento de 2,47% para o hidratado e 0,38% para o anidro, indicando uma preferência das unidades pelo combustível que é colocado diretamente no tanque dos carros.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.