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Perspectiva de possível superávit global

Demais contratos desvalorizaram entre 14 e 24 pontos.


Foto: Marcel Oliveira

Os preços do açúcar bruto, negociado em Nova York pela ICE Futures, recuaram na segunda (30). O recuo foi impulsionado por uma possível perspectiva de superávit da commodity na safra 2020/21, conforme analistas ouvidos pela Reuters. O lote para maio/20 foi firmado em 10.73 centavos de dólar por libra-peso, queda de 37 pontos. O vencimento para julho/20 fechou em 10.77 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 28 pontos. Os demais contratos desvalorizaram entre 14 e 24 pontos.

Segundo a Reuters, "o mercado foi pressionado em parte pela perspectiva de maior produção no centro-sul do Brasil, à medida que a queda nos preços do petróleo leva usinas a utilizar mais cana para fabricação do adoçante, em detrimento da produção de etanol".

Em Londres, na ICE Europe, o lote para maio/20 foi o único que fechou em alta a US$ 356,10 a tonelada, valorização de 5,40 dólares. Os contratos para agosto/20 foram firmados em US$ 336,90 a tonelada, queda de 2,10 dólares. Os outros vencimentos recuaram entre 2,90 e 3,70 dólares.

Mercado interno

Nessa segunda-feira (30), em São Paulo, a saca de 50 kg de açúcar cristal fechou em R$ 75,13, pelo indicador Cepea/Esalq, da USP. Houve desvalorização de 1,60% quando comparado ao valor da sexta-feira (27).

Etanol

O indicador diário do etanol hidratado, medido pela Esalq/BM&FBovespa, posto Paulínia, fechou em R$ 1.442,50 o metro cúbico, queda de 2,14% perante a sexta-feira (27). O biocombustível segue em queda desde fevereiro deste ano.

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