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O ambientalista consciente


Richard Jakubaszko

O Dr. Patrick Moore, que faz um notável depoimento no vídeo abaixo, foi fundador e o principal líder do Greenpeace nos anos 1980. Abandonou a entidade, no início dos anos 1990, desgostoso com o monstruoso apetite monetário que assolou os seus parceiros, ao mesmo tempo em que apoiavam de forma dramática a proibição dos gases CFC, depois aprovada pelo Protocolo de Montreal, em 1992.

No vídeo, Moore faz uma série de considerações sobre a mentira do século 21, especialmente sobre o CO2 , conforme também denuncio no livro "CO2 - aquecimento e mudanças climáticas, estão nos enganando?".
Leia, na parte abaixo do vídeo, meus comentários sobre a importância do CO2 , associado a ideias experimentais feitas pelos holandeses no início deste século.

The TRUTH about carbon dioxide (CO2): Patrick Moore, Sensible Environmentalist
https://www.youtube.com/watch?v=5Smhn1gL6Xg

COMENTÁRIOS DO BLOGUEIRO SOBRE O CO2: 
Pois os holandeses, maiores produtores do mundo de flores em estufas, acreditando que CO2 é o gás da vida, e o mais importante alimento das plantas, adicionaram CO2 no interior das estufas. Levantaram a concentração do CO2 na atmosfera fechada (e controlada) dentro das estufas, de 350 ppm, para cerca de 700 e até 1.000 ppm (partes por milhão), ajudados por escapamentos de motores a combustão instalados ao lado das estufas, que jogavam fumaça para dentro das estufas.

Em poucas semanas os resultados apareceram: as tulipas cresciam mais rápido, e ficavam cerca de 20% maiores e mais bonitas, ou seja, tulipas exuberantes. Mas a experiência não deu certo, ou melhor, não trouxe os benefícios esperados, de se obter mais lucros, porque depois de colhidas não duravam nem 48 horas. Sofriam um estresse agudo (devido à mudança brusca de ambiente) e já chegavam às gôndolas dos supermercados e das floriculturas murchas, sem vida, e sem condições de serem vendidas aos consumidores.

Na razão direta da ideia dos holandeses, me ocorreu pesquisar na internet a causa de porque nos topos de morros e montanhas (Alpes, Andes etc.) não há quase vegetação, especialmente árvores, processo que é mais visível em montanhas com altitude superior a 2 mil metros em comparação ao nível do mar. Nessas altitudes a composição da atmosfera é diferente da existente ao nível do mar. Aqui em baixo, grosso modo, temos 78% de Nitrogênio e 21% de oxigênio. No total de 99% sobra 1% onde estão presentes todos os gases conhecidos, como Hélio, Hidrogênio, óxido Nitroso, Metano, Zircônio, mais um tanto de 20 outros gases, mais o abençoado CO2 , que corresponde a 0,035%, ou meros 350 ppm.

Já nas altitudes a presença de Nitrogênio e Oxigênio caem, sendo que o Oxigênio tem menos de 15%, por isso se chama de ar rarefeito, que deixa as pessoas e esportistas cansados quando estão por lá. Na verdade, nas altitudes há uma expansão dos gases, a troca de energia e calor tem pressão menor, e por isso o CO2 tem menor presença na composição da atmosfera, algo como 0,020% nas médias altitudes (3.000 metros) e menos ainda quanto mais alto for a montanha. Ocorre que as plantas precisam de um mínimo de 250 ppm para processarem o CO2 , ou seja, para fazer a fotossíntese, e nas altitudes não há CO2 suficiente para isso, portanto, essa é a razão de a vegetação ser rala nos topos de grandes montanhas.

Consequentemente, se a gente imaginar que essa utopia ambientalista de reduzir a emissão dos GEE fosse atingida, a composição da atmosfera no ambiente ao nível do mar provocaria quedas na presença de CO2 , e com isso inviabilizaria a agricultura em todo o mundo, aspecto que se reveste de uma enorme imbecilidade científica. Considere o leitor que a emissão total dos chamados GEE (200 bilhões de t/ano de CO2 equivalente), como CO2 , metano e óxido nitroso, é feita 97% pela natureza (proveniente dos mares, que correspondem a 71% da área do planeta, pelas florestas, e vulcões), enquanto que apenas 3% dos GEE são emitidos por todas as atividades humanas (como o dióxido de Carbono expelido pelo automóveis, aviões e navios, pelas queimadas, pela criação de ruminantes, e até pela respiração humana.

Pergunto: como os ambientalistas do IPCC e os apoiadores do Acordo de Paris imaginam que os países irão "fazer esforços" para reduzir as emissões de GEE e mantermos um aquecimento inferior a 2ºC? Encontraram uma fórmula mágica para controlar a natureza e proibira emissão de CO2? Acreditam que a simples renovação da hipocrisia do Protocolo de Kiyoto vai alcançar este milagre? Ou depositam apenas fé inabalável nas tecnologias que pretendem vender aos países em desenvolvimento, a custos altíssimos, financiadas pelo mercado financeiro?

Na luta pelo poder político, e na busca insana do ganhar dinheiro a qualquer custo, a humanidade perdeu o pudor e enlouqueceu de vez.

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