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Feijão: compradores e vendedores esperam o preço

“Outro ponto em comum é que os compradores estão presentes"


Foto: Pixabay

Em relação ao feijão, muito díspar ontem o comportamento do mercado em diversas regiões onde os Feijões estão sendo colhidos, de acordo com o que afirmou o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe). No entanto, o resultado foi o mesmo, ou seja, poucos negócios.

“Outro ponto em comum é que os compradores estão presentes, não estão ausentes do mercado. A questão logicamente está no preço. Os compradores não estão seguros. Não sabem se os preços vão ou não ceder mais um pouco. O mecanismo de decisão do produtor está ligado ao fluxo de caixa e é natural neste período em que a área colhida aumenta todos os dias”, comenta.

Nesse contexto, é importante salientar que também há, aqui e ali, Feijões comerciais que não há razão para esperar. “Na verdade, quem vende agora a R$ 330 não irá se arrepender se é parte de montante maior do produto. Todo produtor irrigante é bastante informado e sabe que os preços podem até recuar no curtíssimo prazo e no horizonte está colocado lá na frente, 45 ou 60 dias, quem sabe, valorização. Por outro lado, o empacotador tem sua missão diária: comprar em algum lugar, processar e entregar ao varejo. Então a negociação acaba acontecendo”, completa.

“O que não cabe é imaginar que os empacotadores têm uma estratégia combinada de pagar determinado preço. Salvo em uns pouco lugares em que os produtores, por conforto próprio, se sujeitam a criar um dependência de uns poucos comerciantes ou corretores. A diversidade de contatos sempre colabora para ter um melhor resultado final”, conclui o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) nesse encerramento de semana.

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