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Feijão: margens estão desaparecendo

Informação é do IBRAFE


Foto: Pixabay

No momento atual do mercado, os empacotadores estão preocupados com as margens do feijão que estão desaparecendo, de acordo com um comunicado do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE). “Normalmente concordam que um número acima de R$ 200 é interessante, tomando por base preços do ano passado. Mas, ao passar de R$ 300, as coisas se complicam, e muito”, comenta o instituto, sobre o assunto.

“O volume de venda de feijão obviamente diminui para equilibrar a oferta e a demanda, mas ocorre também que, em um ano complicado como esse, os compradores do varejo se fazem de cegos e surdos e até para marcar hora com o vendedor das marcas do produto. Enquanto isso, por e-mail, enviam solicitação de entregas ao preço anterior”, completa.

Segundo o IBRAFE, a negociação em questão, se sempre já é difícil, com inflação batendo forte fica um pouco pior. “O Feijão-preto voltou a ter negócios entre R$ 310 e até R$ 335. Esteja certo que uma parte importante do Feijão-preto que está chegando no Brasil este ano fez um caminho pouco ortodoxo e muito arriscado dentro da Argentina”, indica. 

Nesse cenário, o que ocorre é que a diferença entre câmbio paralelo e oficial está em 100% e assim o produtor quer pagamento, lá no norte do país, em dólar papel, disse o instituto. Imagine a dificuldade e o risco de levar dinheiro em malas para comprar Feijão. “Esta é apenas uma curiosidade para quem desconhece o quanto está complicado para abastecer o mercado nacional de Feijão-preto, alubia, vermelho e rajado desde aquele país”, conclui o  Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses.

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