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Mercado do feijão segue parado

Tudo que tem sido negociado são feijões comerciais nota 7/7,5


Foto: Embrapa

“Mercado de feijão praticamente parado e não pense que foi por causa do feriado de São Paulo ontem. Não é isso, não. Ocorre que as chuvas no Sul e as evidências crescentes de que a safra de Minas Gerais e de Goiás terão rápida colheita estão fazendo com que os produtores pensem duas vezes antes de vender o feijão de melhor qualidade”. A análise é do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). 

De acordo com a entidades, a mais representativa do setor de pulses do Brasil, tudo que tem sido negociado são feijões comerciais nota 7/7,5. “A situação só não tem sido refletida nos preços por causa do varejo, que ainda está muito calmo do norte ao sul do Brasil. O consumidor está comprando o que vai consumir na semana e a expectativa dos supermercados é que esta calmaria evite a chegada de novos preços”, acrescenta.

“Na verdade, não há nem ambiente hoje para pensar em correção de tabelas, se houvesse necessidade. O feijão-preto travou também, porém por outro motivo. Existe mercadoria ainda de boa qualidade. Não é muita e ontem já foi difícil achar produtores que vendessem por R$ 300. Os preços dessa variedade já estão reagindo, mesmo com mercado praticamente parado no varejo”, pontua o presidente do Ibrafe, Marcelo Lüders.

MUDANÇAS NAS SEMENTES 

Outro tema importante e que vale a pena todos os comerciantes e os produtores analisarem com cuidado, destaca o Instituto, diz respeito às mudanças trazidas pelo decreto Nº 10.586, de 18 de Dezembro de 2020, ementa, que regulamenta a Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003 e que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas.

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