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Milho tem chance de voltar a R$ 100?

Confira os fatores de alta e baixa que mexem no mercado do milho


Foto: Divulgação

Os preços do milho tem, sim, boas perspectivas de alta neste ano a curto, médio e longo prazos – afirma a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica. “Por enquanto conseguimos vislumbrar a possibilidade de retornarem aos níveis de R$ 90,00 a curto prazo para o agricultor e talvez a R$ 100,00/saca a médio e longo prazos”, apontam. Confira o que mexe no mercado do milho:

FATORES DE ALTA

* Uso do etanol em E15: Na última quinta-feira a Câmara dos Representantes, diante dos sérios problemas de energia provocados pelas sanções contra Rússia, aprovou um projeto de lei para permitir a venda de E15 (gasolina com mistura de até 15% de etanol) durante os meses de verão nos EUA, que estava proibida, aumentando a demanda.

*O clima preocupa nos EUA: Notificações de períodos sem chuva e de muito calor preocupam os agricultores nos EUA, porque podem afetar particularmente as safras de milho do país e são acompanhadas de perto.

*O aumento da demanda internacional, liderada pela China, onde o preço do suíno vivo subiu +5,24% e a relação Suíno-Milho, que subiu 6,76 @ +0,3 na semana.

*Acordo Brasil-China pode enxugar até 10 milhões de toneladas. Embora este seja um teto superior do limite, qualquer demanda extra da China sobre as 37 MT já programadas para exportação regular de milho brasileiro vai gerar disputa com as indústrias no mercado interno e elevar os preços.

* Os Fundos voltaram a ficar mais comprados, em Chicago, apostando na alta: Como resultado, milhares de analistas de Fundos que acreditam na alta do milho a curto prazo, tomando posições concretas de compra.

FATORES DE BAIXA

*No Brasil a entrada da Safrinha pressiona os preços, pelo menos no início. A Safrinha teve um aumento de 44,9%, segundo a Conab, passando de 60,74 milhões de toneladas, produzidas no ano passado, para 88,01 milhões de toneladas que devem ser colhidas neste ano. Mas, a indústrias já sentiram a pressão da exportação e os preços melhoraram 2,10% na B3 nesta semana, e 0,48% no mês, até o momento.

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