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Energia solar parabólica ou fotovoltaica: qual a melhor atual?


Climaco Cezar de Souza

Introdução:

“Comparativos entre os resultados reais geradores elétricos de Projeto solar fotovoltaico diurno “versus” Projeto solar também diurno por calhas solares parabólicas de raio igual CSP/PTC, ambos eletrificando, parcialmente e por apenas cerca de 6 horas/dia e no pico da demanda, uma Universidade do Norte do Chipre em 2018”.

Diagnósticos:

ANALISES COMPARATIVAS E CIENTIFICAS DE DUAS PLANTAS SOLARES SUSTENTÁVEIS REAIS NO CHIPRE EM 2018, EFETIVADA PELOS PROFESSORES TAYLAN, G., TAYLAN, O. & FAHRIOGLU, M., TODOS DE UNIVERSIDADE DA TURQUIA  (obs: Vide diagnostico completo em inglês com seus nomes e funções no link ao final).

DESCRITIVOS BÁSICOS INICIAIS DA ANALISE COMPARATIVA:

“RESULTADOS COMPARATIVOS E MONITORADOS DE GERAÇÃO ELÉTRICA REAL DE ATÉ 3,0 MWh MÉDIOS EM CERCA DE 6 HORAS/DIA  (equivalentes líquidos médios de 573 Kwh se em 24 horas/dia - igual a 4,95 GWh/ano da planta Solar PV - a 730 KWh se em 24 horas/dia, igual a 6,30 GWh/ano da planta CSP/PTC) para eletrificar - parcialmente e de forma apenas diurna e nas horas de maiores demandas - de uma universidade do Norte do Chipre já ligada á rede elétrica local (“grid-in”). Diagnósticos efetivados também de seus custos e sustentabilidades socioambientais proporcionadas, via dois tipos energéticos sustentáveis,  sendo um via sistemas solares moderníssimos e altamente eficientes com capturas “CSP/PTC (“CONCENTRATED SOLAR POWER/PARABOLIC TROUGH COLLECTORS”) por calhas parabólicas com raio igual ou paraboloides semielípticas, altamente reversoras das perdas de captação (até 75%) por serem, também pelos formatos, grandes concentradoras térmicas (de 100 a 3.000 vezes mais do que a temperatura na sua base e dependendo da sua abertura e da distância do tubo captador com fluido térmico circulante até 550º C ou da agua até 270º C  acima e adiante) , tudo isto para  produção continuada de agua quente para muito aquecimento/refrigeração, ou melhor, de muito vapor energético (estes os sistemas atuais mais utilizados hoje e com melhores resultados no Mundo moderno – inclusive muito na África e Oriente Médio do petróleo/gás, mas exclusive no Brasil e América Latina, onde inexistentes ou sequer em pesquisas reais e sérias, publicas ou privadas), tudo isto, “VERSUS”  sistemas captadores solares fotovoltaicos diurnos (PV), aqui sem estocagens em baterias até porque caríssimas (estas, a moda atual e crescente no Brasil, enquanto  com elevados preços de venda na forma da polemica e altamente lobista GERAÇÃO DISTRIBUÍDA- vide analise a seguir -, mas que podem/devem reduzir muito, proximamente,  à medida que ocorrerem os necessários nivelamentos dos preços atuais de vendas aos seus custos reais não-especulativos e com os consumidores reais (povão) percebendo que são eles que, realmente, pagam tudo, induzindo a grande competição por preços finais de seus atuais grandes e arrojados compradores - falsos usuários, tipo atacadistas socioambientais energéticos sustentáveis, com seus marqueteiros desconhecedores e contras as verdades ambientais e até possíveis maquiadores de balanços socioambientais mais de compliances etc., como Bancos, Igrejas, shoppings, construtoras, transportadoras urbanas e rurais, fábricas de cervejas, fábricas de automóveis, tratores, maquinas, siderúrgicas/metalúrgicas, mineradoras etc., os grandes consumidores, teóricos, da energia solar fotovoltaica e/ou aquecimento solar (estas, infelizmente, só conseguem realmente captar e gerar, sem baterias, por somente 3 horas/dia reais na maioria do Brasil – por razões obvias - e por apenas 5 horas/dia somente na faixa do semiárido desde o norte de MG até o norte da PB e com irradiância solar média anual de até 850 w/m2, ante até 1.200 w/m2 em desertos na África e no Oriente Médio). Nos desertos do Chile e do Peru se capta por muito mais horas/dia, mas que recebem e atraem poucas empresas externas. Também, nossa energia eólica (também um fenômeno térmico) na maioria do País é muito mais diurna (mais das 7:00 as 12:00 h) – ventos provindos da África mais do Atlântico Sul - é concorrente , pouco divulgada, da Solar, sendo a eólica mais noturna - não concorrente, aliás complementar-  apenas nos Estados voltados para as correntes do Caribe ou do Atlântico Norte (PA, MA, PI, CE e partes do RN, PB e PE).

ALIÁS, abrindo um adendo, PRECISO QUE ALGUM sábio financeiro/econômico e/ou de investimentos – ou de seus fundos captadores de investidores  privados atraídos pela energia dita como socioambiental mente sustentável -  ME CONVENÇA, urgente, de que a mesma energia solar, eólica ou de biomassas - que é vendida em longo prazo nos leilões de compra do BNDES (na verdade, apenas para tomar financiamentos baratos em longuíssimo prazo, a falso titulo de desenvolvimento setorial) por cerca de R$ 85,00/MWh (AINDA sem compromissos reais de entregas futuras, ou seja, cancelável, como a própria ANEEL reconhece  em suas CCEAR e/ou CCG, conforme https://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/editais_geracao/documentos/NT_21-2019-SEL-SCG-SFG-ANEEL.pdf pág. 109, item 56 – são as mesmas energias, agora, espertamente vendidas, sigilosa e espertamente, para os falsos clientes acima nos contratos de GERAÇÃO DISTRIBUÍDA, ou mercado à vista, por cerca de R$ 580,00/MWh, chegando a R$ 720,00/MWh, também muito acima dos PLDs, e tudo apenas baseado no ELEVADÍSSIMO preço médio pago pelo consumidor final RESIDENCIAL de R$ 750,00/MWh, valor 4 vezes maior do que recebe um fornecedor/prossumidor do Reino Unido, p. exe., como reconhece o próprio MINIFAZ em março 2019 ( vide item 28 de http://www.fazenda.gov.br/centrais-de-conteudos/publicacoes/analises-e-estudos/arquivos/2019/visao-da-secap-sobre-o-setor-de-energia-o-caso-da-micro-e-minigeracao-distribuida). Em tempo, em 2019, segundo o próprio BNDES, a energia solar foi vendida em leiloes de energia cativa por apenas R$ 68,00 MWh a R$ 84,00 MWh. https://epbr.com.br/solar-flutuante-no-sao-francisco-pode-sair-4-vezes-mais-cara-que-usinas-negociadas-em-2019/ . NÃO DÁ PARA ENTENDER, SE É LEILÃO (mesmo com objetivos de obtenções de financiamentos - possivelmente até utilizados em especulações financeiras diárias/mensais e por longo período, segundo alguns), PORQUE QUEM OS VENCE NÃO TEM, OBRIGATORIAMENTE, QUE ENTREGAR POR AQUELE PREÇO OFERTADO BEM ANTES E CONFORME EXIGÊNCIAS IMPOSTAS OU QUE DEVERIAM SÊ-LAS ??

ASSIM, É MAIS DO CLARO QUE JÁ HÁ ALGO MUITO ERRADO E HÁ UNS 10 ANOS E QUE É O POVO, CLIENTE FINAL REAL, É O QUE REALMENTE PAGAVA E CONTINUA PAGANDO POR TAIS ENERGIAS, DITAS COMO SOCIOAMBIENTAIS JUSTAS E SUSTENTÁVEIS, INCLUSIVE POR TAIS ELEVADÍSSIMOS LOBBIES CAROS Á FAVOR, ALTAMENTE PERNICIOSOS Á NAÇÃO, AO POVO, AO MEIO AMBIENTE E AO SETOR DE ENERGIAS RENOVÁVEIS.

VOLTANDO ao diagnostico comparativo de fontes de energias solar, maior objetivo deste artigo desafiador e até ousado/perigoso, vejamos:

CONDIÇÕES DO LOCAL DO COMPARATIVO DE ENERGIAS SOLAR:

1)      Boa Irradiância média de 800 w/m2 (igual apenas no semiárido brasileiro);

2)      Temperatura média do ar de 24º C;

3)      Ambas as plantas gerando 3,0 MWH reais diurnas, mas apenas por cerca de 6 horas/dia (sistemas sem baterias e sem geração noturna).

PARÂMETROS DA PLANTA SOLAR COM CALHAS PTC:

1)      Campo com 8 grandes calhas coletoras, ocupando total de 0,11 km (110 m2);

2)      Fluido térmico utilizado o THERMINOL VP 1 reaquecível para uso apenas diurno e AINDA sem estocagens para usos noturnos;

3) Produção de vapor via fluido térmico trocando calor com agua condensada em diversos loops geradores diurnos;

4)      Geração rankine.

PARÂMETROS DA PLANTA SOLAR COM CAPTURA FOTOVOLTAICA:

1)      Campo com módulos/painéis solares com capacidade de captura diurna de 250 w cada mais seus inversores adequados;

2)      Tamanho do painel de 1,6 m2;

3)      60 módulos captadores;

4)      Sem estocagens em baterias;

5)      Baixa eficiência de captura real de apenas 15,37% ( a normal nestes sistemas,  próxima dos sistemas eólicos, mas, ante rendimento de 15%-25% das calhas PTC com fluidos circulantes.

PRINCIPAIS CONCLUSÕES:

1) A usina com calha solar PTC já produziu 28% mais energia do que a usina fotovoltaica (PV), principalmente porque a captura térmica continuava ocorrendo por várias horas após o “por do sol” (em geral por até mais 4 horas, pois se tratam de capturas térmicas, provinda de diversas fontes/albedos próximos e até indiretos, tipos (inclusive IV e UV) e vetores e não apenas fotônica);

2) Em termos de custos totais, a usina, em tempo parcial, fornecendo energia elétrica na media de 6 horas/dia por capturas por calhas PTC ficou 3,5 vezes mais cara do que a usina fotovoltaica (LCOE também foi quase três vezes maior). No entanto, quando o custo social do carbono é levado em consideração, a planta solar PTC economizou US $ 42.000 a mais do que a usina fotovoltaica;

3) Embora o sistema fotovoltaico possuísse vantagens econômicas sobre a PTC, prevê-se, com altas chances, que o custo de investimento das usinas do tipo CSP/PTC deverá diminuir cerca de 40% em futuro próximo;

4) Estima-se que se a planta CSP/PTC também tivesse estocagem de fluidos térmicos para gerações vespertinas e noturnas por até 22 horas/dia haveria vantagens econômicas bem superiores do que com as PV (“estas de forma comparativa, estocando noturna mente em muitas baterias, que além de caríssimas têm, atualmente, vida útil comprovada de apenas 5 anos).

VIDE DIAGNOSTICO COMPLETO EM INGLÊS EM: 

https://www.academia.edu/41624735/Comparison_of_9Middle-Sized_PTC_and_PV_Power_Plants_for_METU_NCC

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