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Fome e injustiça


Richard Jakubaszko

Crianças da etnia Rohingya esperam por alimentos. Mais de 1 milhão de pessoas estão nessa diáspora, que há meses vem sendo praticada impunemente. São “apenas” pessoas, mas é muita gente, e isso se torna uma estatística banal; são todos pobres, muçulmanos, refugiados, é uma guerra étnica, há fuga, perseguição e expulsão de Myanmar, depois são trancafiados em campos de refugiados, melhor dizendo, campos de concentração em Bangladesh. Todos com fome, inclusive crianças.

É um horror perceber que o mundo contemporâneo e capitalista não fica mais indignado com as injustiças, com o terrorismo de estado praticado por nações ricas, e também por nações pobres. 

O mundo moderno não comporta solidariedade. Não se sabe mais o que é isso. Perdeu o sentido. O mundo contemporâneo sente piedade de uma baleia, de um urso, de um macaco ou de um pássaro, mas seres humanos, ou crianças com fome, injustiçadas, perseguidas e massacradas, não despertam qualquer tipo de sentimento, nem das pessoas e nem da mídia.

Liberdade, igualdade, fraternidade. A revolução francesa inverteu a lógica e a espiritualidade da vida. Há que se começar pela fraternidade.

Deus deve saber o que está acontecendo, e por que.
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