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Afubra começa a pagar danos por granizo

Pagamento dos auxílios às lavouras de tabaco, safra 2020/21, começam nesta terça-feira (23)


Foto: Divulgação

A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) anunciou que começa nesta terça-feira (23) o pagamento dos seguros por perdas por granizo nas lavouras de tabaco da safra 2020/21. 

A primeira leva será para associados do Sistema Mutualista que liquidaram suas ordens de pagamento (OP) até o dia 9 de fevereiro. O montante da primeira parcela é de R$ 42,5 milhões, ou seja, mais de 40% do valor estimado de pagamento até o momento. Passada a data da primeira liberação, os demais pagamentos passam a ser semanais. O encerramento acontece quando o processo atinge todos os fumicultores com direito ao benefício.

Até o momento, a Afubra já contabiliza R$ 115.9 milhões em auxílios a pagar aos associados. “Esse valor é referente apenas aos auxílios para as lavouras atingidas pelo granizo, pois os valores referentes à queima de estufas e auxílio funeral sempre são quitados na sequência à solicitação, no caso do auxílio funeral, e da avaliação, no caso da queima da estufa”, explica o tesoureiro da entidade, Marcílio Laurindo Drescher.

O volume é bem acima do pago na safra passada por incidência de granizo quando foram desembolsados R$ 80.7 milhões com o seguro. Até o último dia 6 foram contabilizadas 23.740 lavouras atingidas por granizo, desde o início da atual safra de tabaco. Na safra passada, no mesmo período, foram 20.197 atingidos. “Somente esta semana, tivemos mais de 500 lavouras atingidas”, finaliza Drescher.

Comercialização avança

Em uma das principais áreas produtoras de tabaco do Rio Grande do Sul, o Vale do Rio Pardo, a comercialização avança. O volume está em 13%, ante 15% do ciclo 2019/20 no mesmo período. A apanha da  safra atinge 94% e, segundo produtores, a qualidade é superior a safra passada mesmo com aparecimento de pulgas no final do ciclo e com a estiagem. 

O produtor Sílvio Haas, de Max Bruhms, interior de Passo do Sobrado, plantou cerca de 85 mil pés em seis hectares da propriedade nesta safra. A produção média foi de 11 arrobas por mil pés. Do que foi colhido, já vendeu 20%. Para ele, o preço poderia estar um pouco melhor. O valor fica entre R$ 185,00 e R$ 190,00 por arroba no tipo BO1, de melhor qualidade. “Depende muito do classificador. Alguns podem considerar que as folhas são de menor qualidade e pagar menos”, afirmou à Gazeta do Sul.
 

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