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Exportações de tabaco têm redução

Brasil mantém a liderança mundial de exportação de tabaco há 28 anos


Foto: Marcel Oliveira

As exportações de tabaco registraram queda em 2020. Conforme o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) o ano fechou com envio ao exterior de 514.287 mil toneladas, uma queda de 6,31%. Em valor o recuo foi na casa de 23,4%, com US$ 1.638 bilhões. Na safra anterior foram embarcados US$ 2,14 bilhões e 549 mil toneladas.

A redução já era esperada pelo setor. Em 2019 o avanço foi explicado porque havia sobrado produto de 2018 e, por isso, houve incremento de de 7,6% em dólares e de 19% no volume. Quando comparada a média dos últimos cinco anos, 2020 ficou acima do volume histórico que é de 494 mil toneladas. “Já em relação aos dólares exportados, a qualidade do produto e a valorização do dólar refletiram na redução do valor exportado”, avalia o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke.

No ano o tabaco brasileiro seguiu para 113 destinos e ajudou o Brasil a manter a liderança no segmento há quase três décadas. O principal mercado brasileiro continua sendo a União Europeia, destino de 41% do tabaco exportado, seguida pelo Extremo Oriente (24%), África/Oriente Médio (11%), América do Norte (9%), América Latina (9%) e Leste Europeu (6%). Entre os países, a Bélgica (US$ 414 milhões) continua sendo o principal importador do produto, seguido da China (US$ 153 milhões) e Estados Unidos (US$ 125 milhões). Na sequência da lista dos principais clientes estão a Indonésia (US$ 98 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 74 milhões), Turquia (US$ 55 milhões) e Rússia (US$ 54 milhões). 
 
O tabaco representou 0,8% do total de exportações brasileiras e 4,1% dos embarques da Região Sul de 2020. No Rio Grande do Sul, estado que concentra mais da metade da produção brasileira, o produto foi responsável por 9,5% do total das exportações. Nas exportações do agronegócio brasileiro, o tabaco ocupa a oitava posição. Na Região Sul, o tabaco foi exportado em sua grande maioria pelo Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul (83,7%), seguido de Santa Catarina (16%) e Paraná (0,3%). Do total exportado em dólares, 97,4% é oriundo da Região Sul. 
 

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