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Inscrições abertas para visita técnica a áreas produtoras de hortaliças na França

Objetivo é promover experiências sobre pesquisa, desenvolvimento, produção, processamento e distribuição


Foto: Marcel Oliveira

Profissionais da cadeia produtiva de hortaliças como produtores, extensionistas, pesquisadores, docentes e empresários, já podem se inscrever para participar da Visita Técnica à França, programada para o período de 25 a 29 de maio de 2020, na cidade de Montpellier.

A visita técnica é organizada pela Embrapa Hortaliças, em parceria com o Labex Europa, e tem o objetivo de promover aos participantes experiências sobre pesquisa, desenvolvimento, produção, processamento e distribuição de hortaliças a partir do intercâmbio com empresas e institutos franceses. As inscrições podem ser realizadas até dia 15 de maio pelo site

O evento é promovido anualmente, em diferentes países com expertise em produção de hortaliças, e na programação desse ano, os participantes irão visitar áreas experimentais de instituições de pesquisas como a Agropolis International, que é um consórcio formado por diversos institutos franceses de pesquisa agropecuária, entre eles: CIRAD (Centro de Cooperação Internacional para a Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento), INRA (Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica) e IRD (Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento).

Também serão visitados campos de produção orgânica e de cultivo hidropônico, especialmente de tomate, e experimentos de melhoramento genético de frutas e hortaliças, além de áreas de produção de sementes de hortaliças de empresas como SudExpé, Sakata e Seminis.

Indicação geográfica de produtos olerícolas

Segundo o pesquisador e chefe-geral da Embrapa Hortaliças Warley Nascimento, que coordenou as visitas técnicas ao Chile (2016), à Espanha (2017), à Flórida (EUA-2018) e à Califórnia (EUA-2019), a escolha do país visitado leva em consideração os interesses dos segmentos ligados à horticultura no Brasil.

“Sabemos que a França, por exemplo, tem inúmeras experiências exitosas sobre produtos com indicação geográfica, mais reconhecidamente queijos e vinhos, mas há também hortaliças como tomate e melão”, comenta o pesquisador, que projeta esse caminho como uma oportunidade de agregação de valor para espécies de hortaliças já produzidas em regiões bem tradicionais no território brasileiro.

Segundo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Indicação Geográfica (IG) é um ativo de propriedade industrial usado para identificar a origem de um determinado produto ou serviço, quando o local tenha se tornado conhecido, ou quando certa característica ou qualidade desse produto ou serviço se deva à sua origem geográfica.

Como exemplos brasileiros, Nascimento cita o melão produzido na região de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que recebeu o registro de indicação geográfica pelo INPI em 2013, e o inhame de São Bento de Urânia, no Espírito Santo, reconhecido pelo instituto em 2016.

Mais informações

Foram disponibilizadas 30 vagas para a Visita Técnica à França e no valor das inscrições estão inclusos os seguintes serviços: visitas acompanhadas por especialistas brasileiros e franceses, material bibliográfico, tradução francês/português, entre outros. Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (61) 3385-9125.

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