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AgroBrasília: "a nossa agricultura não parou", diz ministra

Serão 140 expositores além de lives com palestras técnicas, lançamentos de cultivares e tecnologias


Foto: Divulgação

A 13ª edição da Feira Internacional dos Cerrados, a AgroBrasília, que aconteceria de 11 a 15 de maio de 2020, teve que ser suspensa em função do coronavírus. A organização da feira reorganizou a programação e migrou a feira para uma plataforma virtual. A abertura oficial da AgroBrasília Digital aconteceu nesta segunda-feira (06) e o evento segue até o próximo dia 10.

A cerimônia foi transmitida pela internet e destacou o potencial da feira no papel de aporte tecnológico e desenvolvimento da agricultura do Cerrado. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, parabenizou a iniciativa digital. “No Brasil gostamos de feira e fico feliz em ver que não paramos mesmo com todos os problemas, reinventando a logística”. Ela ainda destacou que a troca de tecnologia e experiências é muito importante para os produtores, além de ser espaço de fazer negócios com as boas condições oferecidas por uma feira. “A nossa agricultura não parou, não para. Crescemos em produtividade e sustentabilidade. Temos tecnologia e pesquisa e assim evoluímos a agricultura do DF e entorno. Até vinho estamos fazendo e com qualidade no Planalto Central”, enfatizou.

Serão 140 expositores além de lives com palestras técnicas, lançamentos de cultivares e soluções, vitrines tecnológicas, com temas que envolvem agricultura, pecuária, pesca, irrigação, assistência técnica e gestão. Também há espaço para a agricultura familiar, linhas de crédito especiais e ofertas em insumos e máquinas. Só a Embrapa participará com 90 tecnologias. “A AgroBrasília tem grande importância para o cenário brasileiro especialmente o Cerrado. Temos aqui uma grande diversidade. Não podíamos ficar um ano sem feira. Foi em cima da hora mas buscamos nos adequar e trazer em formato digital”, destacou o presidente da feira, Ronaldo Triacca. 

No ano passado a feira presencial faturou mais de R$ 1,2 bilhões com cerca de 120 mil visitantes. Nesta edição foi possível aproveitar todos os campos de exposição, com parceria das empresas que gravaram vídeos em suas áreas. Também presente na abertura, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, reforçou que os dois países são grandes parceiros na agricultura. “Pensamos da mesma forma em biotecnologia, tecnologia no campo, trocamos 200 pesquisas por ano atribuindo valor aos dois países. Queremos agricultura baseada em ciência, tecnologia e sustentabilidade”, disse incentivando a feira virtual. 

O Planalto Central é destaque em culturas como soja, milho, feijão e trigo todos irrigados ,com alto indice de tecnologia na atividade. É o maior produtor de sementes de soja, com exportação de 39 mil toneladas e R$ 20 milhões por ano-safra só no Distrito Federal. Para José Guilherme Brenner, presidente da Coopa-DF, a feira busca construir conexão om os produtores da região. "Aqui há um envolvimento muito forte com tecnologia e diversidade de culturas, com novas técnicas e possibilidades. Essa é mais uma oportunidade de se concetar com o que há de mais moderno na agricultura, em uma experiência digital. O produtor não pode esperar", afirma.

Todo o conteúdo é gratuito e pode ser conferido em digital.agrobrasilia.com.br.
 

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