B3: Mercado futuro do milho recua
Em Chicago, o milho volta a subir, puxado pelos demais grãos e pela boa demanda externa
Na B3 o mercado futuro do milho recua, novamente, em resposta a maiores avanços de colheita, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Conforme havíamos comentado no dia de ontem, nos últimos dias, o mercado futuro do milho na B3 de São Paulo vem andando de lado, pressionada principalmente por notícias que relatam colheitas avançadas na maioria dos estados produtores. Mas, além disto, o próprio ritmo de negócios vem – aos poucos – se intensificando, à medida que produtores aceitam menores preços”, comenta.
“Percebe-se em nossa tabela de preços aos produtores acima, que no RS e no MS os preços pagos são de 0,31% a 1,42% menores do que nos dias anteriores. Nos fechamentos desta quinta-feira, viram-se os seguintes preços: novembro/21 a R$ 91,65 (-0,62%); janeiro/22 a R$ 97,27 (-0,48%); março/22 a R$ 93,21 (-0,22%); maio/22 a R$ 88,50 (-1,03%)”, completa.
Em Chicago, o milho volta a subir, puxado pelos demais grãos e pela boa demanda externa. “O contrato de milho para dezembro21 fechou em alta de 0,71% ou 3,75 cents/bushel a $ 529,25; o contrato para julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 0,65% ou 3,75cents/bushel a $540,0”, indica.
“A expectativa de demanda robusta da China por ração animal e a alta dos preços dos grãos substitutos (trigo e soja) impulsionaram o milho. A perspectiva de bom andamento da safra nos EUA limitou novos aumentos. O USDA informou uma venda rápida de 138.403 T de milho para a Guatemala esta manhã. O relatório semanal de vendas de exportação do USDA mostrou que as encomendas de milho da semana que terminou em 16/9 foram de 373.007 T”, conclui.