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Confira o mercado brasileiro de milho

Em Santa Catarina, a ‘queda de braço’ entre compradores e vendedores continua


Foto: Marcel Oliveira

No Rio Grande do Sul, a Emater/RS relata avanço de 3% em relação à semana anterior, com lotes negociados em Cruz Alta e Ijuí, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Segundo a entidade, o grão está 88% colhido, ante 85% referentes à semana passada (dia13/05). Em relação à evolução do ciclo passado, encontra-se praticamente em linha, em que a colheita se situava dentro de 89%”, comenta. 

“As regiões que apresentam um maior avanço, segundo o mesmo, são de Porto Alegre (90%), e Erechim (100%). Santa Maria apresentou 80%, e em Pelotas, apenas 53% está colhido. As produtividades variam muito entre as lavouras; em Pelotas, por exemplo, há aquelas que colheram 5.400 kg/há, e em outras, a produtividade foi de 9.100 kg/ha”, completa. 

Em Santa Catarina, a ‘queda de braço’ entre compradores e vendedores continua. “O dia de hoje foi novamente bastante calmo, com pouquíssimos lotes no mercado, e uma certa falta de interesse – segundo relatos – em realizar negócios. Em um comentário de um de nossos correspondentes, o mesmo diz que alguns lotes poderiam vir com origem do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, mas que por lá, as baixas ainda não são ‘realidade’”, indica, se referindo ao dia anterior. 

Os vendedores estão cedendo à pressão no estado do Paraná, que vê negócios no Sudoeste a R$ 95,50 e perto de Curitiba a R$ 96,00 a saca. “O avanço de dias que antecede a colheita vai confirmando as perdas de lavouras no Paraná. Hoje falamos com agrônomos de campo da região oeste do Estado, que foi mais afetada pela seca, que revelam que há uma grande disparidade de potencial produtivo em suas áreas de monitoramento”, conclui. 

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