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Milho: etanol dos EUA e safrinha do Brasil geram incertezas

Os preços domésticos do Brasil caíram novamente


Foto: Eliza Maliszewski

O Mercado do milho ainda está com dúvidas relacionadas ao etanol dos Estados Unidos e à safrinha do Brasil, segundo informações divulgadas pela T&F Consultoria Agroeconômica. Nesse caso, a T&F indica que a safra de milho dos EUA é grande, mas ainda é cedo para defini-la. 

“Os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) colocam o progresso do plantio e dentro das expectativas do mercado. Ainda esta semana, o grande relatório será divulgado – o Wasde, com analistas atualmente prevendo estoques finais dos EUA 2019/20 – em torno de 1,3m t – e um aumento mais fino de 1m t para os estoques 2020/21. Em termos de produção 2019/20, leves cortes nas perspectivas da Argentina de queda da produção para pouco menos de 50 milhões de toneladas, e um corte maior de 1,6 milhão de toneladas para a produção brasileira compensará os ganhos dos EUA”, comenta a consultoria. 

Os preços domésticos do Brasil caíram novamente, afirma, o BRL vs USD está agora abaixo de 4,9 pela primeira vez desde março, os níveis dos rios argentinos melhoraram, mas a maioria das ofertas para junho e julho estão em torno de 55 centavos em relação a julho. “Apenas 50 centavos esporádicos são ouvidos, apesar da uniformidade da curva”, completa. 

“As inspeções de exportação dos EUA mantêm um ritmo constante de 1,1 milhão de toneladas. A previsão do USDA de 45 milhões de toneladas significa que os portos dos EUA precisam sustentar cerca de 1,3 milhão de toneladas para atingir esse alvo. Pista: A taxa média de inspeção semanal este ano foi de cerca de 720k t, e no máximo 1,1 m de t desde o final de março, quando a base sul-americana se consolidou”, conclui. 

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