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Pode faltar defensivo: Situação é crítica na China

Parques químicos estão simplesmente sendo fechados, desligados


Foto: Porto de Shanghai

A ofensiva do governo chinês para regular o uso de energia nas fábricas do país provoca uma “situação crítica” no fornecimento de defensivos agrícolas. O alerta é corroborado agora em comunicado distribuído pela CCAB, empresa agroquímica do Grupo InVivo no Brasil.

De acordo com o relatório, o governo chinês selecionou algumas províncias nas quais vai cortar em até 90% a disponibilidade de energia para consumo no restante do ano. “Os impactos para o agro brasileiro são devidos a algumas fábricas de importantes produtos e matérias-primas estarem em províncias classificadas em vermelho como YunNan e Jiangsu por exemplo. Parques químicos estão simplesmente sendo fechados, desligados. A situação é descrita como crítica pelos fornecedores chineses”, alerta a CCAB.

“Temos como maior exemplo a província de YunNan que é a maior produtora de fósforo amarelo na China e que recebeu redução de 90% na disponibilidade de energia. Os preços do fósforo amarelo dobraram entre 1o e 15 de setembro e causaram falta de matéria-prima para produtos importantes como Glifosato, Acefato, Malathion”, aponta a empresa.

Segundo o comunicado, “grandes aumentos de preços e cancelamento de embarques são esperados. Já com elevados custos, o glifosato pode subir ainda bem mais. Analistas já dizem que o produto que hoje apresenta aumento de 233% quando comparado ao preço do ano passado, pode chegar nas próximas semanas a um novo pico, atingindo novo aumento de até 70% sobre condições atuais”.

Confira abaixo as províncias mais afetadas e as moléculas em risco:

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