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Preços do milho seguem sustentados pela alta do dólar

Recomendação é de venda


Foto: Eliza Maliszewski

Os relatos do mercado brasileiro de milho são de pouca atividade, mas os preços ainda seguem sustentados pela alta do dólar, de acordo com informações da T&F Consultoria Agroeconômica. Com isso, disse a consultoria, isso freia a atividade dos compradores e também retira alguns vendedores do mercado. 

“Os preços estão muito elevados e isto freia, de um lado, a atividade dos compradores, para tentar reduzir a pressão de alta e, de outro, também retira alguns vendedores do mercado, porque esperam os preços subirem mais. Nossa recomendação, no entanto, é a de que sejam aproveitados os excelentes lucros atuais de quase 30%, proporcionados para o milho de verão, segundo os cálculos de custo de produção do Deral-PR", comenta. 

Nesse cenário, o  coronavírus  provocou  uma demanda  extra  sobre  o  dólar,  reduzindo  fortemente  a competitividade  dos produtos  americanos de  exportação,  de  modo que Donald Trump destinou 1 trilhão de dólares para sustentar a economia, neste momento. “Todos os governos do mundo estão tentando combater o coronavírus, cujo DNA já foi desvendado e esta bolha de alta pode se esvaziar a curto prazo”, completa. 

“Nossa recomendação, portanto, é a de que sejam aproveitados os excelentes preços atuais para venda de lotes de milho  de  verão;  já  os  lotes  de  milho  Safrinha,  cujo  custo  aumenta  em  33%,  devem  ser  melhor  calculados,  embora  os  seus  preços  de exportação também se mostrem muito favoráveis. O mercado futuro registrou a primeira queda, de 0,02%, depois de 12 altas consecutivas, mas fechou em níveis elevadíssimos, na média de R$ 57,58/saca”, conclui. 

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